Feliz 2008! \o/

O ano que eu tanto esperei, com um dos meus maiores sonhos. Que venha, e venha com muitas alegrias para todos nós!

Saúde!
Paz!
Felicidade!
Harmonia!
Surpresas boas!
Alegrias!
Amizade!
Sorte!
Sorte!
Sorte!

Só quero que Deus continue iluminando meus passos, me dando força p seguir, e coragem para relaizar meus sonhos. Me permita realizar esse grande e esperado sonho, Senhor, e obrigada pelo ano de 2007 maravilhoso!

:D

E vem que vem quicando, hauhauahuahua!

Só eu

...para estar aqui ainda acordada, assistindo Naruto* no Youtube e fuçando a internet, quando eu tenho que acordar cedo e fazer tudo daquela lista "Eu ainda tenho que" e mais um pouco!

Só eu.


*Naruto é um anime que eu viciei enquanto estagiava na escola, porque passava todos os dias no Bom Dia e Cia(cofmerchancof) enquanto eu almoçava, há! Mim ser criança, hihi *cara de criança melequenta aqui*

O amor próprio

Você se ama?

Antes de amar alguém, devemos amar a nós mesmos. Quem nunca ouviu isso? Pois é, concordamos com essa afirmação, mas nem sempre aplicamos. Aliás, quase nunca. Sempre, sempre queremos mudar alguma coisa em nós. Uns querem dez centímetros a mais, outros querem a menos; uns querem ganhar peso, outros querem perder peso; uns querem desesperadamente que o cabelo seja liso, enquanto que outros fazem permanente para ter cachos bonitos.

O ser humano é um ser eternamente insatisfeito não só com sua aparência, mas principalmente com quem ele é, e pior, seu caráter geralmente não importa muito, contanto que se seja alto, magro, sarado, loiro dos olhos azuis com um puta carro na garagem.

Há uns 10 anos atrás eu sofri uma decepção que não foi qualquer decepção. Era o auge da minha adolescência, e nessa fase é quando ficamos mais preocupados com a aparência. Desde então, meu amor próprio ficou ferido, minha auto-estima foi até os níveis mais baixos, e a minha confiança no meu valor foi abalada. O processo de cicatrização, reconstrução do que foi quebrado não é fácil, sou sincera. É bem gradativo, e hoje sinto que estou quase lá. Falta pouco para chegar onde eu quero, lá naquele degrau onde eu me encontrava a quase 10 anos atrás, onde eu era mais eu, onde eu tinha certeza de que eu podia ser e fazer qualquer coisa, onde o medo não era companhia constante, quando a roupa que eu estava usando pouco importava, pois eu era especial. Todos somos. Hoje sou quase especial, rs.

Se você parar para pensar, vai perceber que se você se gosta, se ama seu corpo, você consequentemente se respeita mais, se valoriza mais, você tem mais confiança no seu potencial, seja ele para "seduzir" aquele carinha que você está afim, ou conseguir aquela vaga de emprego especial. Isso é fato, pode reparar. Não é psicologia ou coisa de auto-ajuda.

Nesse meu processo de "resgate" do que foi perdido, eu percebi muita coisa. Percebi que quando a mulher é confiante, quando ela gosta de si, ela parece mais bonita para os outros, ela passa uma imagem diferente, uma imagem mais condensada, mais forte, ela encanta, ela seduz, pelo simples fato dela estar sendo....ela.

Beleza é muito relativo, depende dos olhos de quem vê(mais um clichê!), obviamente, porém a mulher que tem a sua auto-estima, o seu amor próprio alto, pode ter certeza que ela é vista com outros olhos, e isso são pontos extremamente a favo...dela. Ela vive melhor, ela interage melhor com o mundo e com as pessoas a sua volta.

Resolvi tocar nesse assunto hoje porque acabei de chegar do centro espírita, um centro maravilhoso que evangelizo aos domingos, e como não ia a nenhuma reunião fazia tempo, resolvi ir hoje até mesmo para desejar um Feliz Ano Novo ao Sr. Renato, um dos pilares da casa, e tomar o último passe do ano. A reunião foi uma delícia. Acho que é porque fazia tempo que eu não ia a uma, fluiu que foi uma beleza. Ouvi falar da prece e depois de todas as formas de amor, dois pontos muito importantes. Depois da reunião, sentei com o Sr. Renato que é um senhor já bem velhinho, mas tá sempre lá na mesa, firme e forte. Amo de paixão esse ser. Fiquei lá com ele jogando conversa fora, falando da vida. Nesse meio tempo vieram três pessoas falar com ele e todas as três quando olhavam para mim diziam "nossa, que menina linda! Que olhos lindos ela tem!", e me tecendo elogios assim, do nada. Eu já achando que era pegadinha, onde estava a porcaria da câmera. Eu só ri. E sr. Renato, muito galanteador, dizia "viu? Não sou só eu que acho". Acredite ou não, eu já odiei os meus olhos. Achava eles horrorosos, grandes demais e castanhos! Qual a graça de olhos castanhos? Queria ter olhos miúdos e azuis que sorriem. Pois hoje amo os olhos que tenho e agradeço a Deus por eles, pois é através deles que vejo o mundo, que vejo as mais lindas cenas e presencio os milagres da vida. Hoje acho os meus olhos bonitos do jeito que são.

Sou um ser humano em constante transformação, em constante progresso. Já não me preocupo mais com o meu cabelo, por exemplo, que era um karma da minha vida, hauhauhauha. Putz, nunca me acertava. Um dia eu pensei "ah, quer saber? Vou cortar isso bem curtinho, tipo o da Nina da novela". Fui lá e fiz. Bendita idéia! Não quero outra coisa para minha vida, principalmente agora no verão. Meu cabelo tá 90% das vezes de bem com a vida. Acordo e é só dar uma ajeitadinha daqui, outra dali e tá ótimo. Pronto para sair na rua, rs. Tô aproveitando para tirar toda a química que joguei nele nos últimos anos e ficar ao natural, uma brunette again ;)

Falei, falei, falei só para dizer que essa é uma das minhas metas para 2008: recuperar completamente a minha auto-confiança.

Tô quase lá ;)

Eu ainda tenho que...

• arrumar meu armário TODO (as quatro portas!)
• arrumar as matérias de 2007 da faculdade na sua respectiva caixa
• fazer meu quadro de visualizações para 2008 :D
• fazer uma limpa nas coisas que eu vou acumulando na minha escrivaninha, desde notinhas de lanche do Mc.Donald's até embalangem de Nhá Benta (yummy!)
• limpar minha caixa de e-mail TODA
• organizar totaaaal os membros do Street Team
• organizar minhas fotos no Multiply

Tudo isso para eu entrar com os dois pés direitos. Tudo em ordem, nada deixado para trás.

. x .

'BRIGADA pelos comentários no último post. Eu realmente estava precisando. Estou oficialmente de férias, no more exams, aulas extras ou tutoria. Tarefa cumprida, agora rumo ao último semestre :D

E hoje a noite tem: Encontro Anual de Família!

;*

:@!

(este post contém palavrões)

Caralho (ouch)! Eu frequentemente me sinto usada, fala sério. Por que eu não consigo dizer a porra (oops) de um NÃO? É tão simples! Tem sempre um preguiçoso, um burro-metido-a-esperto querendo tirar uma casquinha na minha.

Cansei!!!!!!!!! 2008 acaba essa palhaçada de ser otária, pode anotar aí.

"Aproveitem, mega liquidação de boa vontade, mas só até 31 de Dezembro. CORRAM!"


GAH!

Por que será?

(baseado em fatos reais)

Tinha acabado de voltar do dermatologista, diagnosticada com séria alergia no couro cabeludo, resolvi passar no shopping e encontrar meus pais. Estava me sentindo mal, uma gripe que parece dengue, uma dengue que parece gripe, e já que estava sem disposição alguma para nada, meus pais + shopping seria a saída que eu havia encontrado para almoçar.

Rodei horas a fio aquele shopping, mais seguindo o fluxo imenso de pessoas que lotam os shoppings em época de Natal, do que realmente andando. Almocei, comprei até roupas para mim, mas tudo assim: cara de bunda, cabelo que mais parecia uma peruca de mal gosto, dores por todo o corpo, fungando brabo e me arrastando.

Para finalizar meu passeio, mamãe resolve passear no Carrefour. Claro, shopping sem Carrefour para ela não é shopping. Entramos e enchemos os braços de comida natalina, passas, castanhas, avelãs, sem contar as sacolas de lojas. E lá estou eu parada, corcunda, naquele look já citado acima, cheia de coisas nos braços na fila, esperando minha mãe voltar com os congelados. Nesse momento, fui mandada para dentro de um filme daqueles que você preferia não ter assistido. Pronto, foi o glacê que faltava para finalizar aquele bolo solado que foi o meu dia(ou pelo menos como eu estava me sentindo). He-who-must-not-be-named, passeando no Carrefour com sua nova namorada. NO CARREFOUR!!!!! Que lugar mais estranho de se encontrar. Foram segundos: eu vi, me viu, virei o rosto. Ri do meu destino, do meu filme. Foi o que me restou.

Toda vez que cruza meu caminho eu estou um lixo, me sentindo um lixo. SEMPRE, sem exceção. Por que nunca encontro com ele quando me sinto a última Coca-Cola do deserto? Por que nunca encontro com ele quando estou em my high heels, cabelo impecável e segurança 100%?

Explica.

Mas dessa vez teve menos efeito. Isso é bom.

É possível?

Nem me inscrevi ainda e esses dias tenho ido dormir pensando se é possível fazer uma réplica em tamanho real dos meus pais para levar. Dobrável, sabe? Assim eu deixava elas no meu quarto, sempre sorrindo para mim, e cada vez que eu entrasse no quarto poderia colocar eles numa posição diferente, meio que interagindo comigo :D

Que tal?

Tipo, sempre quis ver o mundo, sair da concha, dar aquela sumida por um tempo e ver o que tem lá fora, fora do casulo, mas nunca tinha parado para pensar na falta que meus pais podem fazer. Acho que até das reclamações eu vou acabar sentindo falta.

Precoce, eu.

. x .


Acho que hoje eu perco uma amiga. É aniversário dela, mas eu provavelmente não vou. Quem manda escolher comemorar num lugar tão contra-mão sendo eu moradora do Rio de Janeiro, e pior, não-motorizada. Mas de qualquer maneira, quero que fique registrado aqui: Parabéns, Tamara! \o/


. x .


*Fechei Marketing Turístico(aquela!) com média 8,5 *dances*
**Segue a conversa que eu tive na última aula com o professor da prova de hj(última!):
- Professor, vou ter que fazer A3 da sua matéria. Pega leve, tá?
- Tá *udida. Odeio fazer prova de A3.
- Mas professor! O.O
- Azar o seu.

Então tá.

Horas de experiência

Segundo a regra do programa, devemos ter pelo menos 200hs de experiência com criança para estar apta a ser uma Au Pair.

Beleza. Agora segue o meu raciocínio.

No Brasil, nós não temos o costume de "tomar conta" do filho do vizinho, temos? A não ser, claro, que esse filho seja um gato maior de 18 anos...mas isso não vem ao caso. O fato é que se você não é professora, trabalha em UTI neonatal, ou alguma coisa do gênero, você não tem essas 200hs mesmo. Na grande maioria dos casos, as interessadas são estudantes de cursos que nada tem a ver com criança, buscando uma vivência internacional, a fluência em um novo idioma e etc, etc.

Aí eu te pergunto: como é que eu, uma estudante de Turismo, vou conseguir essas horas?

Há opções, e a principal delas é o trabalho voluntário, seja ele em escolinhas, ONGs ou creches. Eu, por exemplo, terminei meu "estágio" na escolinha semana passada, com 270hs mais ou menos (foram 3 meses), mais umas 150hs da evangelização das crianças aos domingos e pára por aí. Faz as contas. Dá menos de 500hs. Cara, o que eu vejo de menina com 1.000, 2.000, TRÊS MIL horas, não tá no gibi. Tipo, entre uma au pair com 500hs e outra com 3.000, você vai ligar para quem? Claro que isso é muito relativo, but still...

Tô encucada, por mais que eu saiba que o que é meu tá guardado.

Me digam, quantas horas de experiência vocês tem?

***

Obrigada pelos comentários! Desculpa não estar comentando no blog de todo mundo, mas ainda estou em provas por pelo menos mais uma semana :/

Acontecimentos bizarros da semana

Terça, prova de Marketing Turístico (momento bizarro nº1).

Cheguei na faculdade no melhor estilo Rambo de ser. Era só eu fechar os olhos que eu me via 30cm mais alta, musculosa, truculenta e com uma bela fita vermelha na cabeça. Mas a verdade é que estava desesperada. Não tinha estudado nadica de nada por um pouco de falta de tempo somado a um pouco de preguiça. Tinha ficado até as 3hs da madruga fazendo redações em espanhol para o dia seguinte, porque a prova de espanhol também era na terça, só que na parte da manhã. Conclusão, a hora da prova se aproximando e eu, para descontar a minha raiva, xingando mentalmente o maledeto do professor.

Entramos em sala, ele tinha feito mil tipos de prova para evitar a cola, o que não adiantou muito porque eu e uma amiga, sentadas lado a lado, acabamos fazendo a mesma prova. QUE CHATO! ;) Porém, eu muito medrosa, estava teeensa na minha cadeira, com medo do Sr. Professor passar do lado dela ou do meu e perceber esse pequeno detalhe o.o E claro, como estamos todos sob a Lei feeela da pouta de Murphy, ele veio passar do lado dela. Ele foi tranquilo, mas quando voltou...

Eu, quietinha, encarando a minha prova sem piscar, fingindo uma concentração absurda, sinto ele passar e de repente ele "toca" na minha lapiseira O.O Olho para ele e ele começou a fazer uns sinais estranho...e eu não entendendo na-da, até que ele desiste. Depois, pensando na cena, imaginei que ele poderia estar falando do meu cabelo. Dito e feito. Fui entregar a prova e segue a conversa:

"Você estava falando do cabelo?"
"É. Você cortou?"
"Cortei, cortei...quis mudar um pouco..."
"E não faz muito tempo, faz? Ficou, bom. Ficou ótimo. Ficou bem diferente. Gostei."

Tipo...total momento WTF, onde está a câmera. Eu falto mais aula que compareço, não fazia idéia de que esse homem sabia quem eu era, e mal sabe ele que eu cortei já tem um tempo, só que faz mais tempo ainda que não assisto as aulas dele :x

Nesse dia parece que eu estava atraindo todos os olhares, inclusive de homens tarados na rua :( (momento bizarro nº2) Foi nesse dia aí que o doido ficou me seguindo e eu tive que chamar meu pai pra me buscar. Não é a toa que às vezes eu prefiro ficar invisível...

Na sexta, me atrasei horrores para a prova de Ecologia fazendo as 7 da manhã as questões antecipadas da prova que a professora passou. NO DIA DA PROVA eu estava fazendo as questões, ninguém merece. Chegando as 10hs na faculdade quando a prova começava as 9:40, me encontrei com um outro grupo para a mesma prova que também estava atrasado. Uma das meninas estava contando como ela tinha acabado de perder o celular e o dinheiro pois o trem que ela estava descarrilou e pegou fogo! (momento bizarro º3) Ela, tentando ajudar uma senhora no chão, perdeu as coisas. Imagina em que estado ela não estava para fazer a prova. Não foi a toa que assim que ela sentou, ela começou a chorar com a professora(que por sinal é um amor de pessoa, e eu estou aqui quase mandando um e-mail para ela pedindo desculpas pelas besteiras que eu escrevi na prova dela. Péssima prova, péssima).

E essa foi parte da minha semana estafante, de muita leitura, muito estresse e acontecimentos inusitados.

. x .

Ontem foi o bota-fora do meu primo. Ele vai fazer Work & Travel e embarca terça-feira. Quando é que o meu bota-fora vai chegar, hein?

*sighs*

Cansada

Tô cansada da falta de segurança dessa cidade jogada as traças. O Rio de Janeiro era muito bom em 1930, mas hoje é o retrato do descaso, e na minha sincera opinião, não tem mais jeito.

Ontem, voltando da faculdade, quase 23hs, depois de um dia cansativo, fui literalmente seguida e cercada por um muito mal intencionado indíviduo, cujo objetivo não parecia ser furtar apenas. Sorte minha que o mercado ainda estava aberto e eu consegui esperar pelo meu pai ali.

Tô cansada dessa cidade. Tô pegando HORROR a ela. Quero mudar para o interior, viver numa cidade onde todos conhecem todos, e mesmo todo mundo sabendo da sua vida, vc vive em paz. "Ah, mas em todo lugar acontece isso!". É, meu amigo, mas aqui no Rio a probabilidade é multiplicada por 10!


Taí uma coisa que eu não vou sentir saudade: o Rio de Janeiro.

Você sabe que o Natal está próximo quando...

...vê passar os caminhões da Coca-Cola na rua, todos muito iluminados, parecendo saídos de um filme que vc viu na TV outro dia. E nessa hora vc se sente novamente como uma criança de 6 anos, encantada com tanta luz.

Semana de provas

Não sei para os meus colegas de classe, mas pra mim a sequência de semanas que começa amanhã vai ser de arrepiar todos os cabelos do corpo. Uma semana de prova, uma off pra pegar notas e depois mais uma semana de prova pra quem precisa. Eu terei que fazer essa segunda semana porque faltei a primeira, lembram? Ô sorte. Mas pelo menos depois disso é FÉRIAS! Como sonhei com essa palavra esse semestre!

Pois bem, longas três semanas me esperam. Se isso aqui ficar parado durante essas três semanas, já sabe.

Boa sorte pra quem está fazendo provas, e seja o que Deus quiser!

Enquanto isso...

(tô com mania de reticências)



Nas duas últimas semanas andei stress puro. Eu era o mau humor sobre pernas, cara feia constante, paciência 0, e tudo por causa de uma matéria chata que não está me acrescentando em nada. Digamos que a matéria seria até interessante SE, e somente SE, fosse dada por outro professor. Um palavrão e três pulinhos! A aula do presuntinho é um mistério. De uma sala lotada, as pessoas são quase unânimes em dizer que a aula é péssima, ninguém entende nada, só ele não percebe isso. Ele pode ser um ótimo administrador, mas professor, socoooorro. Aí, vem Tamara dizer "mas ele é uma ótima pessoa!". Eu já nem quero saber. Não tenho a mínima vontade de sequer saber quem ele é, se ele não é só um robô que aparece as terças-feira pra dar aula, ou se ele realmente é um ser humano que come, bebe e dorme. Se ir a aula é como se eu tivesse faltado, vos digo que faltei mais aulas que compareci.

Agora que eu já fiz a caveira dele (oops!), deixa eu explicar o motivo do meu stress. Pois bem, são três provas. A1, A2 e A3. Vc tem que fazer pelo menos duas, soma, divide e tem a média. Caso vc precise faltar uma delas ou queira melhorar a média, tem a A3. Eu faltei a A1 dele (estava doente, ok), e quem me conhece sabe o quanto eu odeio faltar prova. Mas não tive outra opção. Para a A2 ele decidiu (ugh!) que seria um trabalho valendo 5,0 + prova baseada no trabalho valendo 5,0.

Eu, linda, faltei (também!) no dia que ele explicou sobre o trabalho (lembra que eu falei que desisti de acompanhar as aulas?). Conclusão, recebi as coordenadas por e-mail, que ele mesmo mandou e tive um acesso de riso (debochaaada) quando li. O trabalho era surreal, e tinha que ser feito em grupo. Meu grupo composto por pessoas mega ocupadas (incluindo eu, claro) e todos tinham feito a primeira prova, sendo que duas dessas 5 pessoas tiraram 10,0. Tipo, tanto faz. Faltando uma semana pra entregar, ninguém tinha se mexido, sequer sabia como começar. Olha, o desespero foi batendo, eu arrancando todos os meus cabelos, tendo pesadelos com o trabalho, tirando calcinhas e mais calcinhas pela cabeça, e finalmente tomei a decisão mais dolorosa: se eu quisesse passar em Marketing, eu precisava fazer o trabalho sozinha.

Passei o final de semana matutando alguma idéia e nenhuma parecia relativamente boa. Na segunda, passei a tarde na biblioteca com o Marco (um dos membros do grupo), e foi quando conseguimos um tema. Anotei as partes chave que eu desenvolveria na terça de manhã (pra entregar na terça a noite, há!) e vim pra casa. Aproveitei que não tinha aula de Espanhol II naquela manhã, e grudei no computador. Cheguei meia hora atrasada na escola, depois saí de lá voando pra chegar em casa e fazer a apresentação no PowerPoint mais do que ligeiro, e ir pra faculdade, porque lá eu ainda ia imprimir o trabalho e gravar num cd!

Quando cheguei enfim a faculdade, cadê ele? Cadê meu professor favoriiiito que mandou a gente ir pra faculdade naquele dia SÓ pra entregar o trabalho? Estava no evento da unidade, claro. Mas deixou o seguinte recado: "abra a porta do carona e deixe o trabalho dentro do carro".

Não vejo a hora de me formar, sério mesmo. Já rendeu tudo que tinha que render esse curso. Só mais um mês pra acabar esse semestre (e que ele passe voando!).



P.s. Apooooosto que vcs amaram ler sobre o meu ódio pelas aulas de Marketing Turístico ;)

Por que você quer ser Au Pair?

Um vez eu estava lendo o blog da Cy sobre o quanto estava sendo difícil achar uma au pair pra ficar no lugar dela, já que o segundo ano dela já estava terminando. Ela questionava na época o objetivo das futuras au pairs, a razão de fazer esse intercâmbio específico. Ela dizia que muitas soltavam a pérola "porque eu amo crianças!". E eu concordo com ela que amar crianças não é um plus, e sim um pré-requisito mais que necessário. Como é que vc vai fazer um intercâmbio desse, onde vc passa quase 24hs com um ser de até 12 anos, inquieto e birrento, e não tem a mínima aptidão, paciência pra isso? Faz favor. Essas só adicionam à porcentagem de meninas que acabam tendo problemas.

Eu, particularmente, acho o programa a opção perfeita pra mim. Um ano num país diferente, onde eu posso me aprofundar no idioma, na cultura, nos costumes e conviver com isso diariamente. Os lugares novos que vc conhece, a bolsa(por mais que simbólica) numa universidade, a independência e a maturidade adquirida ao longo desse tempo(mesmo que forçado, rs), e tudo isso por um preço bem razoável. Tudo que vc tem que fazer é cuidar de crianças. É uma tarefa que requer muita responsabilidade? Claro, porém se vc tem aquela paciência que eu falei ali em cima, disposição e gosta, it fits perfectly. Não vai ser nenhum martírio, pelo contrário. Eu falo isso não como profissional do Turismo, e sim como Bela, pessoa curiosa e amante de terras distantes, idiomas diversos, das descobertas e da vida em geral.

O meu objetivo? Viver da melhor maneira possível esse ano tão esperado, e aprender muito, muito, muito com tudo e com todos. Quero sentir lá dentro que eu aproveitei tudo que podia dessa experiência. Nenhum objetivo específico, apenas viver o que o programa tem a oferecer. O que eu ganhar por fora é lucro ;)

E o seu objetivo qual é?


* O blog da Cy é um dos melhores ever, sem exagero. Acho ela bem realista. Definitivamente é uma boa fonte para quem ainda não embarcou.

♪ Cabin in The Woods, The Be Good Tanyas ♪

E o tempo voa

E como!

Parece que foi ontem que o ano começou e eu estava toda feliz e serelepe por poder dizer "porque ano que vem eu vou fazer intercâmbio". Um ano e meio parecia tão pouco para quem já tinha esperado tanto tempo e sonhado com algo do tipo por anos a fio.

E o ano passou mais do que rápido. O ano voôu! Não que pareça que eu dormi no dia 01 de Janeiro e quando acordei era 12 de Novembro. Não. Parece que eu fiz muita coisa, que informações foram jogadas em cima de mim, e o aprendizado veio na marra, e tudo em um curto espaço de tempo. É estranho pensar nisso, mas tudo que aconteceu esse ano comigo, bom ou ruim, eu precisava. Tudo foi experiência, aprendizado, e eu sei que será útil lá na frente.

Agora estamos em Novembro e eu já estou prestes a dar entrada no meu processo. Pretendo tirar meus passaportes ainda esse ano. E vc vê, meu pai que antes não queria nem me ouvir falar no assunto "viagem"(para ele é perda de tempo um ano fora "limpando bunda de criança"), ontem estava conversando comigo sobre malas e dizendo o quanto 6 meses passam rápido, para eu ir adiantando o que eu posso adiantar. Tipo assim, meu pai foi abduzido e eu não sei se quero ele de volta o.o huahuahua.

Por enquanto vou praticando minha Letter, encontrando as meninas e fortalecendo essa amizade tão gostosa. Acho que já decidi a agência, que era a minha maior preocupação(vê se pode!), e por incrível que pareça era a que eu menos gostava por pura falta de informação e um certo pré-conceito concebido sem bases sólidas(wow!). A vida tem dessas coisas. Aos poucos vai tudo se ajeitando.

Tô muito positiva. Quem quiser um pouquinho dessas vibrações é só deixar comentários no final desse post, haha. Tenho certeza de que vai dar tudo certo, não só para mim mas para todas as outras meninas que tem objetivos claros para esse ano que está para chegar.

Fico por aqui porque tenho um trabalho mega gigante para fazer de Marketing Turístico(e não sei nem por onde começar) na biblioteca e só Deus sabe como eu vou conseguir aprontar isso para amanhã.

May the force be with me! ;)

p.s. tá chovendo aqui, aí também? Odeio sair de casa com chuva. Alguém me empresta uma galocha?

O que eu estava devendo: Fotos!

Durante a semana da criança(12 de Outubro, feriado, lembra?) aconteceram algumas comemorações, ora no colégio mesmo, ora no centro esportivo. No centro esportivo eu esqueci de levar a máquina (¬¬') mas no colégio eu lembrei. Foi tudo muito divertido. Eu me diverti horrores, e acredito que eles também. Discoteca, filme do Sponge Bob, presentinhos, cachorro-quente com refrigerante e uma Tia muito animada ;D


O parquinho de cada dia.


Dois dos anjos.


Tirada pelo meu favorito :D Not a flattering picture, uh?


Trenzinhooo! Nessa hora a música estava rolando alto e as crianças curtindo tudo que tinham direito.


Tudo porquinha. Close nos joelhos.


Esses dois são fofos ao cubo.

A seguir, umas fotos do meu carinha de limão favorito que não é mais tão carinha de limão. Fez 5 meses terça-feira e já sorri na maior parte do tempo. Antes ele CHORAVA a maior parte do tempo. Boa mudança, uh? Essas são do feriado em si que passei em Itaipuaçú no sítio de um tio querido.







Muito mordível ♥

Falei que postava, não falei? Minha dívida tá paga então.

;*

p.s. OBRIGADA PELOS COMENTÁRIOS! :)

Alive, right?

(Sou uma pessoa muito sem criatividade para títulos, como vcs já devem ter percebido. Aliás, sou uma pessoa criativa, mas essa minha qualidade/característica está em crise faz um tempo já. Portanto, perdoem essa que vos fala)

Sim, estou viva. Não, não morri com o hematoma na perna, que por falar nele, ainda está aqui marcando presença e me obrigando a ir até o Sr. Médico pra ver que raios de carocinho dolorido é esse que ficou. Como se já não fosse castigo bastante ficar um mês de calça pra lá e pra cá nesse forno em forma de cidade que é o Rio de Janeiro...

Morrer mesmo eu quase morri com uma faringite umas duas semanas atrás [drama level: high]. Foi uma nuvem negra que ficou em cima da minha cabeça por umas duas semanas, chovendo sem dó 24/7. Mas já estou boa, sem tosse de cachorro, meu nariz já não está mais despelando, pesadelos são coisa do passado e eu já posso ligar meu super-ventilador-hélice-de-helicóptero e dormir feliz e contente. Saldo negativo só as provas mesmo que eu perdi 4 *faz que tira a calcinha pela cabeça*. Ninguém merece fazer A3 de 4 matérias :(

Tenho várias coisas pra contar, fotos a postar, mas o tempo não me permite, e a preguiça é a minha melhor amiga no momento. Sad but true. Sabe quando vc sente como se estivesse vivendo numa névoa? Tá, vc não entende. O negócio é que eu queria um ticket direto, sem paradas, para Somewhere Over the Rainbow. Parece um lugar legal. Pelo menos por um tempo, porque por aqui as relações já estão desgastadas, as coisas já não tem muita graça, e só a escola tem me feito feliz. Falta alguma coisa. Falta algo. Talvez eu já saiba o que é, talvez eu esteja errada. Whatever! Tudo que eu preciso são novos ares e novas experiências.

*sinaliza p Deus pra ver se ele não erra o caminho da energia positiva pedida antes de dormir*

(os posts atrasados e as fotos virão!)

Bom, vou indo porque um bom banho no meu chuveiro e roupa lavada e cheirosa é tudo que eu preciso depois de dias de um feriado prolongado de última hora, usando as mesmas mudas de roupa, revezando entre duas calcinhas (lavadas, juro!). Enfim, too much information. Boa noite ;*

Quase!

Quase perdi a perna hoje na escola [ drama level: high ]. No final do dia, depois de arrumar alguns estojos de canetinha e perceber que fiquei toda pintada nos braços, fui guardar o estojo no armário e GAAAH, bati a perna com TODA força na tranca. PQP x 1.000. Doeu demaaaaaaaaaaais. Achei que a minha perna tinha ficado agarrada na tranca O.O

Tá parecendo mais um arco-íris do que qualquer outra coisa. Nada que uma pomadinha de arnica não resolva.

É, eu sei. Esse post foi totalmente desnecessário.

A small disclaimer

Queridos leitores,

Venho por meio deste avisar que este blog se tornará um pouco repetitivo até a entrada do ano que vem. Aqueles que ainda sim desejarem continuar lendo minhas aventuras na escola e mais algumas baboseiras e comentários extras, podem continuar lendo à vontade. Como diria um dos jingles do mestre Sílvio Santos, "A casa é sua, pode entrar". Àqueles que ficarem de saco cheio, favor voltar daqui a 4 meses.

Atenciosamente,
A humilde dona deste distinto blog.

Às vezes, só às vezes

Às vezes me bate uma ansiedade, um desejo que parece maior que eu, que me engole e me enclausura, e me sufoca. É uma vontade de sair, correr, olhando o mundo a minha volta bem de perto, o mundo que eu quero e anseio por ver, conhecer. Sentir com a ponta dos meus dedos, com a palma da minha mão, texturas, objetos, animais, pessoas. Respirar fundo todos os cheiros e perfumes, ser levada, teletransportada para muitos outros lugares e fazer tudo isso de novo again, again and again. Voar lá em cima e depois voltar a pôr os pés no chão.

Quero que tudo dê certo! Quero que tudo dê certo! Quero que tudo dê certo!

Quem sabe repetindo três vezes ajude. Mesmo com todos os sonhos, ainda sim eu não consigo relaxar. É tão importante, sabe? Tão esperado... Espero estar fazendo a escolha certa.

Que seja o que Deus quiser (Deus, please, queira!).

A experiência em si

Os dias na escolinha tem sido muito divertidos. Mesmo ficando quase sem tempo para mim, acordo feliz de saber que mais tarde vou ver as crianças. Criança é um bicho muito engraçado, curioso, e above all things, muito feliz. E parece que isso passa para gente.

O que eu tenho feito é auxiliar a professora em tudo que ela precisa, seja vigiar as crianças enquanto elas se matam no parquinho, ou recortar e colar os trabalhos feitos por elas em sala.

Um coisa que eu amo são as músicas. Ah, recordar é viver. Relembrar as músicas do meu tempo de escola e aprender novas...ô nostalgia. Ai, como é bom ser criança! Eu até me identifico, pra ser sincera. Às vezes acho que sou uma criança que não cresceu. Às vezes eu tenho certeza disso. Ontem mesmo Vitinho(tem um monte de Vitor na sala, de todos os tipos e tamanhos) trouxe um biscoito que vinha com figurinhas. Quando eu vi já estava sacolejando o saco do biscoito do garoto tentando encontrar a figurinha para ver se eu já tinha aquela, prometendo mostrar meu celular onde eu tinha algumas já coladas -.-' Eu sempre me superando...

O que eu acho muito engraçado, e também muito irritante lá para o final da aula, são as queixas. "Tiiiia, fulano pegou meu lápis!", "Tiiiia, ciclano riscou a mesa", "Tiiiia, beltrano chamou meu pai de feio", "Tiiiia, Joãozinho não tá fazendo o trabalho dele", e por aí vai. Muitas das vezes as queixas são fofocas. Eles adoram dedurar os amigos, por incrível que pareça. Eu fico pensando e me pergunto como e quando eles começam a perceber que as queixas não adiantam muito, que a maioria não é importante, e decidem parar com isso.

Com uma semana trabalhando lá, já vi muitas briguinhas, já perguntaram se eu estava grávida(não é um bom sinal, definitivamente), já fiquei sozinha com eles no parquinho e quase enfartei, já ganhei cartinha, já brinquei de pular corda, cabo-de-guerra, já aprendi muito, já ri MUITO e ainda não peguei UM piolho! :D

Ai ai, tô amando essa vidinha :) Será que na verdade eu escolhi o curso errado?!

EDIT: Acabei de receber um telefonema de uma amiga que eu amo e estava morrendo de saudade, com notícias super boas dela e isso me fez muito feliz hoje ♥

Boas notícias!

Eu já tinha comentado aqui do quanto é difícil conseguir um local para obter as 200hs de experiência com crianças? Se não disse antes, fique sabendo que é. Pode até ser mais fácil em cidades pequenas onde as pessoas ainda confiam umas nas outras, mas em cidades grandes, filha, se prepara. No geral, as escolas recusam pelos seguintes motivos:

- falta de informação: não conhecem o programa;
- vínculo empregatício;
- seu curso na faculdade não ter nada a ver com magistério;

Só aqui na minha rua e nas ruas próximas, existem três escolinhas bem legais. Um dia me equipei de argumentos, juntei um pouquinho de confiança, um folheto da agência falando sobre o programa e fui visitar as três possíveis futuras-referências. Todas me receberam bem, ouviram o que eu tinha pra dizer e todas nunca tinham ouvido falar do programa. Cada uma prometeu ligar para me dar uma posição, e obviamente ninguém ligou. Eu, Bela, achei uma puta falta de respeito e educação de tais instituições.

Então, um dia, estava eu lendo a comunidade de Au Pair no Orkut, e vejo uma menina contando que estagiou no colégio em que ela estudou...tipo, COMO EU NÃO PENSEI NISSO ANTES?! O.o Peguei as mesmas armas, coloquei em baixo do braço e fui rumo a escola em que estudei a vida inteira. Conclusão: Tô estagiando lá ever since.

Comecei na segunda passada dando auxílio a turma do Jardim III, então deixa eu ir almoçar senão não chego a tempo de colocar o suquinho das crianças na geladeira, haha.

Voltarei com narrações do cotidiano de uma estudante de Turismo dando uma de professora de criança ;*

O dilema da escolha da agência

Por essa eu não esperava.

Eu estava certa de que iria com a agência X há quase dois anos atrás (WOW!), mas o tempo passou e a agência X mudou seus funcionários e hoje em dia, já não sinto mais segurança em deixar meus dados e meu processo na mão deles.

Essa é uma das coisas mais difíceis do processo de Au Pair, na minha opinião. Tá, vc que já é au pair vai falar "escolhe qualquer uma, todas são iguais", mas não é bem assim que funciona. Vai dizer que quando vc ainda estava aqui vc não pesquisou pra encontrar aquela que fosse pelo menos um pouquinho melhor? Cada uma tem seus pontos positivos e negativos, e cada hora eu "decido" por uma.

Meus problemas são:

• Au Pair In America: é a mais cara, passagem de volta descontada do reembolso e já ouvi histórias bizarras.

• Au Pair Care: uma única lcc cuida de pelo menos 40 famílias, parece que aceita qualquer família, e já ouvi histórias mais bizarras ainda.

• EurAupair: pequena, o que me deixa insegura se eu vier a precisar de rematch.

• Cultural Care: método de escolha de famílias que não me agrada - dossiê fica com uma família de cada vez.


Sei lá, é meio estranho. É uma coisa que eu quero fazer faz anos, sei que vou fazer, mas ainda sim não dá pra vc colocar seus sonhos e expectativas nas mãos de qualquer um, até porque qualquer outra pessoa que tiver isso nas mãos, não vai ter noção do quanto significa pra vc. Enfim, tá difícil encontrar uma empresa séria.

Pior que essa fase, só a escolha da host family.

♪

I remember the smell of your skin
I remember everything
I remember all your moves
I remember you, yeah

~ Please Forgive Me, Bryan Adams.

Tem músicas que me dão coisas *.*

Should I be afraid?

Conversa fresquinha de alguns minutos atrás. Uma amiga que dá aulas de inglês para crianças junto comigo, me conta o motivo do medo dela semana passada.

"Outro dia estava no salão, quando minha cabeleireira virou para mim e disse: - Fulana, você está com uma lêndea aqui...e outra aqui...olha, outra! Menina, entrei em pânico. Liguei para minha mãe correndo, chorando. Mas não tem como evitar das crianças ficarem de abraçando e beijando a gente. E agora?"


ME-DO.

Meu domingo foi...

Só um pouquinho do aniversário da Mila, em Niterói.

Gosto muito :)

Essa não foi uma boa notícia, ponto.

Pois bem. Hoje, numa conversa informal sobre como meu CR não subiu muito semestre passado, fiquei sabendo que a nota de Estágio Supervisionado quando você faz o TCC, se transforma(como um Power Ranger, sabe?) na nota de A1. Visto que uma das notas medíocres responsáveis pelo decline absurdo da minha média semestre passado foi a minha nota de ESTÁGIO SUPERVISIONADO, digo a todos que estou fudida, e não é no bom sentido da palavra, se me permitem a brincadeira sem graça.

Cara, sente o drama. Na época eu estava ficando doida por causa do estágio na agência de viagens, sem tempo para sonhar a noite(eu sonhava só com bilhetes aéreos todas as noites, e nenhum deles tinha o meu nome, o que é pior), o estresse me corroiiia por dentro. Ganhei até cabelos brancos, que agora insistem em se ploriferar e eu SÓ TENHO 23 ANOS! Enfim, eu fui deixando a porcaria do trabalho para depois, e isso se transformou em uma semana antes. Fiz consciente de que tinha feito um trabalho vergonhoso, e depois que entreguei, bem que fiquei aliviada(!). Quando vi que não precisaria refazer e tinha ganho a nota cravada para passar na matéria(6,0 - tenho pesadelos com notas assim), fiquei feliz pela professora ter sido "boa" comigo e não ter pedido para eu refazer. Hoje vejo que aquela gentil senhora de respeito fez de propósito, pois sabia que eu ficaria com uma bela(?) nota de TCC mais para frente, como um castigo a minha displicência. Agora, saibam queridas moscas leitoras desse humilde blog, que eu tenho que tirar 10,0 para poder ficar com meros 8,0 no meu Trabalho de Conclusão de Curso.

Agora só me resta amargar essa notícia pelo resto da minha vida, já que carrego esse fardo de ser perfeccionista em alto grau.

Adeus mundo cruel! A minha cama e meu edredom de oncinha me esperam com sonhos reconfortantes de TCC's com notas 11,0.

*sai dramaticamente do blog*

Três dias depois da prova PRÁTICA de direção

Acordei calma, aparentemente. Fiz tudo que sempre faço pela manhã, fiz um lanchinho reforçado(???) e tomei o rumo da auto-escola. Ao chegar lá, já recebi a notícia de que um do total de três, não estaria apto(tô falando bonito hoje...) a fazer a prova. Já não gostei.

Chegando no local da prova, vi aquela fila imeeensa de carros de auto-escola. "Meu dia vai ser longo", pensei. E na verdade era melhor assim. Quanto mais eu conseguisse adiar o meu martírio, melhor. Falando em martírio, o menino não-apto para a prova foi com a gente. O problema dele era uma virose que ele tinha pego no dia anterior(?), e só de olhar para ele você já sabia que ele não tinha condições físicas de fazer a prova naquele dia. Estava verde, coitado o.o (claro que não literalmente, mas essa era a impressão que ele me passava, dá licensa?).

Eu sei que eu fiquei lá de 10:30 até quase as 2:00 da tarde debaixo de sol forte esperando para fazer a minha prova. Enquanto isso, vi gente passando e reprovando, inclusive um dos caras que foi comigo que sempre me passava segurança, tinha certeza de que ia dar tudo certo e tal, vai e me atropela a baliza, literalmente. Aff, quis me jogar na frente de um daqueles ônibus que passavam voando baixo por ali. Depois vi um outro menino lá da auto-escola ser reprovado também porque esqueceu a seta e depois deixou o carro morrer quando saiu da baliza.

Meu pai apareceu por lá de surpresa. Ficou me dando um certo apoio moral que de nada adiantou quando me chamaram para tirar as impressões digitais. Ela falava polegar e eu mostrava todos os outros dedos, MENOS o polegar, sem contar que minha mão tinha começado a tremer horrivelmente. Tava chegando a minha vez. Já estava sentindo meu coração batendo no estômago. Não eram mais borboletas, mas morcegos enormes que se chocavam dentro de mim, ewww.

Meu nome foi chamado e pronto, era agora ou nunca. Lembrei de todas as setas, marchas, dicas e quando terminei foi um alívio tão grande, mas tão grande, que só depois que ele falou "Parabéns, você passou!", que eu consegui encher o pulmão de ar. A essa altura, o meu corpo não tremia, sacolejava. Nem sei como consegui controlar a embreagem com a minha perna tremendo do jeito que estava. Só sei que depois até elogio ganhei. Segundo o examinador, eu tinha dirigido muito bem, hauhauhuahua. Meu anjo-da-guarda teve trabalho triplicado segunda-feira, pode apostar.

Então... APROVADA!!! :D Tô indo pegar minha carteira hoje.

Mais uma etapa vencida. E vamo' que vamo'!

O dia antes da prova PRÁTICA de direção

Até sexta antes do simulado eu era só calma, ou pelo menos era o que eu achava e o que eu deixava transparecer(será?). No dia do simulado no local que faremos a prova, meu instrutor virou para mim e disse "vc tá muito nervosa para segunda ou é impressão minha? Não pára de falar!!!". Pois é, eu estava. Eu estou. Por mais que eu diga over and over que estou assim porque o dinheiro do novo DUDA sairá do bolso da minha mãe caso eu não passe, acho que no fundo é mais uma das minhas cobranças pessoais. Sabe aquela pessoa que não admite erros? Prazer, Isabela. Mas não se preocupe, não me importo com o seu erro, somente com os meus.

Claro que também é pelo dinheiro, mas eu odeio³ errar.

Bom, seja o que Deus quiser. Que a força esteja comigo! rs.

...

Somewhere in another dimension...

Instrutor: É pra isso que se usa isso *abaixa o trequinho que eu esqueci o nome que tampa o sol na cara*
Aluna: OK *continua dirigindo*
Instrutor: Ainda tá vendo sol, né?
Aluna: U-hum.
Instrutor: Quanto você tem de altura?
Aluna: 1,58.
Instrutor: CARACA, hauhauahuahuahau meio metro!
Aluna: ¬¬' ha-há.

...

Aluna começa a andar com o carro quando instrutor ainda está saindo.
Instrutor: Tá tentando me matar?
Aluna: Uh? *angel face*


Minha prova prática é segunda, dia 20 de Agosto. Marque essa data aí no seu caderninho. Não tô muito confiante, mas como eu sou uma pessoa que acredita em milagres...

Harry Potter e mais alguns comentários

Fui assistir hoje Harry Potter e a Ordem da Fênix pela segunda vez, e posso afirmar que foi ainda melhor que a primeira.

Fui na estréia, na quarta-feira, de apressada que eu sou(na verdade eu estava louca para ver algum fan caracterizado. Cosplay que chama, acho). Cheguei super cedo e dei aquela passadinha nas Lojas Americanas para comprar as seguintes porcarias comestíveis: uma barrona de chocolate com amendoins(?) gigantes, bolinhas de chocolate(eu não gosto muito de chocolate, you know) e uma mini-Pringles Hot Spicy. Compras feitas, me encaminhei para o cinema. Não sei como alguém compra refrigerante "de cinema". R$5 reais por refrigerante é um assalto, um roubo, sinceramente. Eu não achei meu dinheiro no lixo. Despois de muito esperar(uma hora e meia sentada no chão com pseudo-adolescentes que estavam na fila), já com o meu super-mega-lugar centralizado, levanto e saio literalmente do cinema para comprar meu refrigerante na Parmê(DOIS REAIS mais barato). Excuse meeee. Voltei bem a tempo. Foi só eu sentar que as luzes se apagaram ;D Minha única reclamação foi terem escolhido uma sala pequena, consequentemente com uma tela pequena(UGH!) para exibir o filme legendado. Qual será o preconceito? A única explicação para tal ato que eu consigo pensar, é que o filme era legendado, e como parece que o filme tem um high level de público infantil, acredito que as salas maiores foram destinadas para os preguiçosos de plantão. A sala que eu estava se encontrava LOTADA, by the way.

O ruim de ir ao cinema sozinho é você não ter ninguém para fazer comentários(mesmo que desnecessários). Por isso, hoje fui assistir com a Gleice e as meninas e foi muito mais divertido. Fora que eu achei que dessa vez rolou uma participação maior da platéia, um feedback maior, e a tela era ENOOORME! (felizzz ;D) Esse encontro foi incialmente entitulado de 'Encontro Fanson'. Pra quem não sabe, Fanson é um nome usado para fans de Hanson, nome esse que eu não gosto. Digo logo! Mas acabou que de fanson não teve nada. As pessoas presentes eram sim fans, porém o assunto na grande maior parte do tempo ficou longe da banda. Foi bem legal, principalmente porque tive a oportunidade de conhecer melhor pessoas que você só conhece "de vista". Adoro conhecer gente nova. Eu sou uma pessoa que adora dar carinho, adora abraçar. Tudo é motivo para abraçar os outros, rs. Fico imaginando como é que vai ser lá, passar uma ano num país onde as pessoas não são muito chegadas ao "toque". Bom, se a vontade for grande demais, pelo menos eu vou poder apertar bem minhas futuras kids e cachorro, né? Acho que isso pode :) (espero!)

Já que eu toquei no assunto 'Hanson', deixa eu fazer um comentário rapidinho sobre 'meus' meninos antes de dormir. Vocês non-fans deveriam dar uma chance a eles. Eu babo muito, vou ser sincera. Amo mesmo os três, a banda e tudo que me proporcionam. Na verdade acho que criei uma relação meio tamagoche(?) com eles. Fico assistindo esses podcasts e fico toda "aaaawwww", querendo cuidar e dar carinho(totalmente inocente, antes que alguém pense o contrário). Tenho muito orgulho deles. Muito mesmo. Eu tenho um ótimo gosto músical, diga-se de passagem. Stevie Wonder, John Mayer, Aretha Franklin, James Taylor, Norah Jones, Fiona Apple e etc. Mas paciência para divulgar, correr atrás de notícias e saber como estão, se tá vivo, se tá bem, se teve mais um filho, só Hanson mesmo. Essa série de podcast que eles estão fazendo(Taking The Walk) é fantástica. Mostra todo o processo de composição das músicas, letras e melodias. Eu como fan, fico encantada.

Para quem tiver curiosidade, aqui vai o link para o último episódio(são só uns minutinhos por epi): Hanson Podcast - prometo não contar a ninguém que você clicou ;P Ah! Vc pode encontrar todos os episódios no iTunes. É totalmente FREE, mas como nem todo mundo usa iTunes, coloquei o link para o YouTube mesmo.

Off topic: Acho que eu bati o record de instrutores. Três, contando com o que me deu aula sexta-feira. Será que o problema é comigo? Devo eu me preocupar? O.o

Sh!t happens!

Tava tudo tão bom...

Voltei a ter aulas com o antigo instrutor. Pode ser o jeito dele, eu entendo, juro que entendo, mas mesmo assim não sou obrigada a simpatizar, certo? Ninguém merece.

Blah.

Off to see Harry Potter and the Order of the Phoenix ;*


d-.-b Everlasting Love, Jamie Cullum

E as aulas de direção continuam

A segunda aula eu chamei de O Alívio. Alívio de saber que não é impossível dirigir. Ainda bem, porque além de eu ter começado a duvidar da minha capacidade, já tinha também começado a duvidar das coisas que minha mãe dizia pra mim quando eu era pequena: "Vc é muito inteligente, minha filha! Muito esperta!". Mamãe nunca mentiria pra mim...né?

Além disso, teve também o fator 'novo instrutor', que até agora eu não sei bem como aconteceu, só sei que quando vi era outro que ia estar comigo no carro, e foi com ele que a coisa andou. E andou literalmente, porque eu dei foi uma volta enorme na minha segunda aula. Que orgulho! Lombadas, semáforos, curvas! Desde então as aulas tem sido ótimas, até na Av. Suburbana* eu já andei!

Coisas que já melhorei:

* Curvas: Ainda preciso melhorar um pouco, mas quando comecei eu acelerava igual uma louca na hora de virar, o que dificulta bastante na hora de 'voltar' o volante e acertar a direção do carro na pista.

* Embreagem: Esse terceiro pedal já não me incomoda tanto, pelo menos não tanto quanto antes. As coisas estão bem mais claras no momento e já uso ele com mais segurança. Tem solução.

* Marcha: Descobri que sou violenta. Fato. Piadinhas pornográficas à parte, eu passei aulas e mais aulas segurando e passando a marcha com muita força, tanto que ainda tenho pequenas marcas roxas nas mãos de quando a mão escorregava da marcha e batia em cheio no volante (!!!).

E já mencionei aqui que o carro que eu estou treinando é o ÚNICO sem direção hidráulica? Pois então, estava eu ingênua, achando que o defeito era meu, tentando manobrar o carro e fazendo um esforço sobrehumano(?) pra girar a porcaria do volante, quando eu pergunto sobre a bendita direção hidráulica. O que eu escuto como resposta? "Esse carro é o único que não tem :)". Queee felicidade! ¬¬'

Hoje vou começar a aprender baliza. 9º aula já. Que o santo dos motoristas afoitos me proteja!


*Av. Suburbana: Avenida de trânsito intenso, motoristas nada educados, muitos semáforos e pedetres suicídas.

A 1º aula de direção a gente nunca esquece

Quando digo aula de direção, na verdade quero dizer 1º aula prática de direção. Vamos ao meu histórico no volante:

Histórico da Bela com carro: 0 *ecooo*

Cheguei na auto-escola confiante, afinal não poderia ser tão difícil assim, e eu sempre quis aprender a dirigir, sempre pilotei com maestria os carrinhos de Bate-bate dos parques e nos jogos de video game. Craque das rodas. O que eu não contava era com os pedais a mais. Num jogo de video game você tem apenas o controle manual, botões coloridos, no máximo. Nos brinquedos do parque você tem o acelerador, só. Nos dois exemplos citados você não precisa olhar no retrovisor, passar marcha alguma, e no carro de verdade que anda pelas ruas da vida real, além de contar com todos esses controles extras, se você bater no carro da frente (ou no de trás) você corre sérios riscos de vida e financeiros, o que não ocorre nos jogos que eu costumava jogar :( Claro que eu sabia da existência do freio e da embreagem, eu só não sabia da minha falta de coordenação motora!

Tá, entrei no carro. O que que eu faço agora? Eu sabia o que tinha que fazer, mas sabia que tinha uma ordem também, e era da ordem que eu não me lembrava. Eu lembrava de alguma coisa, afinal? Não, acho que não. Ajustei o banco com custo. A distância entre meus pés e os pedais parecia não ter fim. Coloquei o cinto. Liguei o carro (ligar o carro eu já sabia!). Antes disso tive uma aula de marchas e naquele momento comecei a me perguntar pra que tudo isso. CINCO MARCHAS? Tá, o problema não era o número, mas como chegar a cada uma. Tudo parecia tão novo p mim *.* E ainda tinha o tal do ponto morto! What the fuck, Bingo? Ainda bem que na América os carros são automáticos. Não sei porquê mas acho que vou gostar mais de dirigir por lá...

OK, vamos lá. Primeira marcha. O carro tá andaaando!!! Devagar mas tá! "Nada parecido com a velocidade que eu piloto nos jogos de video game, mas eu chego lá" , pensei. Cheguei no máximo a marcha 2. Pra um primeiro dia tá bom. O que não tava bom era ter que ficar desviando dos pedestres que se jogavam na frente do carro. Desde quando lugar de bater-papo é no meio da rua? Ô raça ruim essa de pedestre.

Não lembro de ligar a seta, de olhar nos retrovisores, de ver se tem alguém vindo atrás de mim, e segundo meu instrutor, sou muito bruta com o volante, preciso ser mais delicada, mais suaaave ¬¬' A embreagem me confunde bastante também. Eu sei que eu piso nela pra trocar de marcha, mas tô sempre tendo que pisar nela por algum outro motivo. Que droga esse pedal extra! Tudo seria mais fácil se tivesse só acelerador e freio!

Numa ladeira onde tem um cruzamento no final, você tem que parar antes de virar, mas como eu paro sem que o carro morra, sem que eu desça de ré ladeira abaixo, sem que eu avance mais do que deveria? Aiiii, tudo tão complexo!

Dirigi um Celta, se é que isso faz alguma diferença at all.

Na verdade, acho que a experiência ruim que eu tive não é culpa só minha, meu instrutor também merece um pouco de crédito. Sabe que até agora eu não sei se ele estava gripado ou só com sono mesmo...

Vamos ver no que dá. Segunda tem mais! ;D