quarta-feira, 25 de agosto de 2010

George Clooney e o Diário de Uma Formiga



George Clooney, aparentemente solteirão convicto, mudou-se para minha vizinhança. Devido a coincidências do destino, ficamos amigos. George me chamava pra correr, me incentivava a correr, me convencia a correr as 6am, e eu ia. Ia e babava, babava e ia. Me chamava pra ver filme na casa dele, me dava carona pra aula, queria fazer a mesma aula de yoga que eu. Que pão doce, meu pai. Esse o padeiro esqueceu a mão no açúcar. Até que num dia de chuva intensa, numa cidade que quase nunca chove, a formiga aqui provou do doce! :9

Agora caras amigas, com tanto açúcar assim, a clientela também é farta. Todo mundo gosta daquele pão doce, todo mundo quer um pedaço. É uma fila pra passar e olhar ele na padaria. E ele adora a atenção! Eu queria mesmo era levar pra casa, mas me diz, com tanta clientela, quando que esse pão vai querer ser levado pra casa? Mas é nunca! Leva uma mordida aqui, outra ali, e tá muito bom. Pra quê ser comido apenas por uma única compradora, não é mesmo?

O problema é quando vicia-se no tipo de pão. Aí danou-se tudo. Aí a casa cai. Cai, mas cai tanto, que a pessoa fica cega, e se contenta só com as mordidas ocasionais, na esperança de um dia chegar na padaria e o pão falar "me leva".

Se um dia ele vai ser comprado ou quem vai comprar, isso já não sei, mas eu bem queria que fosse eu!

(queria gostar menos de açúcar, hunf)

Disclaimer pros dummies: CLAAAAARO que não tô falando do verdadeiro George Clooney.