terça-feira, 28 de outubro de 2008

E lá vamos nós... (continuando de onde parei)

A chegada em Manhattan Beach

Meu vôo de NY pra LA atrasou 4 horas devido ao mal tempo. Cheguei aqui as 2 da matina. Meu futuro host estaria esperando. Talk about awkard moment. Reconheci ele de cara, foi um primeiro encontro bem agradável. Estranhamente, EU não parava de falar. Eu lembro de estar bem curiosa quanto a cidade, pois antes de vir, tudo que eu conseguia achar sobre Manhattan Beach era o pier. Eu ficava imaginando se a cidade era SÓ o pier. Tipo, 10 ruazinhas com casinhas e um pier. Boohoo. Mas lembro como se fosse hj, no caminho pra cá eu comecei a ver parque, correio, corpo de bombeiros, mais de 10 ruas... ainda lembro do que senti. Parecia que eu estava entrando em algum cenário de seriado de tv. Na verdade, hoje me sinto privilegiada. Manhattan Beach é uma cidade super bonitinha, bem organizada... e cara. O nível econômico aqui, no geral, é bem alto. Tô a 4 quadras de todo tipo de lojas (caras, but still), de roupa a comida, sem contar a praia que tá logo ali no final da rua. Às vezes me lembra aquelas cidades em que as pessoas que residem nela aparentam ser felizes e perfeitas, sempre com um sorriso no rosto pra vc, e um belo dia a cidade vai parar nos jornais por ter sido palco de alguma tragédia, algum acontecimento bizarro ou coisa do tipo. Talvez eu esteja assistindo filme demais. Só talvez.

Quando cheguei na casa achei ela suuuper bonitinha e aconchegante, ainda me lembro como se fosse hj (pra quem tem memória curta, até que tô lembrando bastante, rs). Meu primeiro pensamento foi a minha mãe. Ela com certeza ia adorar. Não é uma casa grande, é uma casa com espaço suficiente para o número de pessoas que moram nela, sem o famoso exagero americano. Quando vi meu quarto, noooossa, que alívio, huahuahua. Eu não tinha visto fotos do quarto nem de nada. Só da casa por fora e não tinha tido muita informação sobre o quesito acomodação. Eu sabia que tinha um quarto e que dividiria o banheiro com as kids, mas isso era tudo. Luckily, o quarto é todo fofinho, sem exageros e com tudo que eu preciso. Mas o que eu mais gostei foi a janela, rs. O meu quarto no Brasil tem uma janela mínima, e aqui tenho duas. Uma tradicional e outra grande com uma "bancada". Amo essa janela (!). Quando cheguei tinha um welcome sign na porta do quarto, um mapa da casa (como se fosse possível se perder, HAHA) feito pelas criaturinhas e dois homemade porta-retratos com fotos da minha família. Uma surpresa pra mim já que eu não estava esperando nada. E pra quem está se perguntando se tenho problemas em dividir o banheiro com as kids, eu não tenho nenhum. Tudo é contornável. De vez em quando a bathtub amanhece toda desenhada como no meu primeiro tour pela casa. Quando fui apresentada ao banheiro minha host disse "Alguém deixou um recado pra vc na bathtub como vc pode ver". Rabiscos vermelhos everywhere. Nada que um esfregão e um pouco de sabão não resolvam. O espelho tem animais grudados segurando escovas fofinhas, e na parede perto do chuveiro, pratileiras cheias de brinquedos pra brincar na bathtub. Fico tentada as vezes, confesso. O patinho amarelo de borracha vive me encarando.



A família hospedeira

E eu lhes apresento a minha família:

Parents: Sandra Bullock + Jack Chan
Kids: Bob The Builder (03yo) & Pocahontas (06yo)

Eu sinto como se estivesse em eterno processo de adaptação, mas já deu pra ter uma idéia de como eles são. O iníco foi paulera. Muita informação, muita coisa nova, muita diferença. Viver com a sua própria familia pode ser complicado, que dirá cair de pára-quedas numa família de estranhos num outro país. Madness, só pode. Até vc se adaptar ao jeito do outro, até vc entender que o sentido daquela frase era esquerdo e não direito, até vc se acostumar com a presença e o ritmo de vida, isso leva tempo e paciência de ambas as partes. Meus hosts são super inteligentes, bem informados, interessados e corretos (as vezes até demais). Aqui nada se desperdiça, e quando eu digo nada, é nada mesmo. Não jogamos comida fora nem deixamos nada no prato, e se sobra água no copo, esta vai pra as plantas. A maior parte do nosso lixo é reciclado, separamos papel, vidro, plástico, e tentamos ao máximo não desperdiçar nada. Eu tenho aprendido muito com eles diariamente. A mãe é o tipo de pessoa que já viu de tudo um pouco, entende de tudo um pouco, já viajou meio mundo e vc olha pra ela e parece que ela mal saiu da faculdade. Ela é bem mãezona, não deixa para os outros o que é trabalho dela, observadora e exigente. Dá o melhor de si e espera que os outros também façam o mesmo (tá parecendo até coisa de horóscopo isso). Já o pai é mais reservado. Assim como a mãe, é inteligente, interessado e viajado, e muito perfeccionista. Ambos são ótimas pessoas, e acabo passando bastante tempo com eles, embora eles sempre me encorajam a sair, fazer amigos e principalmente construir a minha vida aqui para esse ano. Sempre me agradecem por tudo que eu faço, tudo, thank you very much. Uma das coisas que eu mais gosto neles é o fato de terem plena noção do que é e do que não é minha obrigação aqui, o que parece ser algo que não se encontra em qualquer família. Eu sou a quinta au pair deles, então era de se esperar.

Eles não são uma família tradicionalmente americana (e eles sabem bem disso), o que no início antes de fechar com eles me deixou um pouco na dúvida. Hoje penso que fechar com eles foi a melhor escolha que fiz de todas as opções que eu tinha. O pai é filho de chineses e a mãe é americana. Os pais de Jack Chan já vieram visitar e tô pra encontrar nessa terra pessoas mais doces que eles. A mãe de Sandra Bullock passou as duas últimas semanas aqui e foram dias bem agitados, mas definitivamente muito agradáveis. Tanto os avós maternos quanto paternos merecem um post a parte.

O final de semana aqui (e quando digo isso me refiro a eles) é fazendo trilha, picnic, acampando, enfim, coisas em família. Se tem uma coisa que eles fazem questão, isso é passar tempo juntos. As crianças não assistem tv, só em ocasiões especiais, é um special treat, como eles chamam. Enquanto a maioria das crianças hoje em dia fica na frente do computador, aqui quanto mais tempo fora de casa em parques, brincando na rua, na praia ou biblioteca, melhor. Aqui eu não paro. Não que eu tenha uma vida social ativa, rs, mas eu literalmente não paro com as crianças. Tudo que eles querem brincar, a au pair tem que brincar também. E eu me divirto (na maior parte das vezes). Claro que tem dia que vc acorda meio Dr.House, curta e grossa, mas isso acontece com todo mundo. No fim do dia eu fico louca pra fazer alguma coisa diferente, mas sempre bate aquela preguiça, aquela vontade de deitar e morgar na frente da TV, ou dormir. Tenho que lutar MUITO contra o cansaço no final do dia se eu quiser sair e fazer alguma coisa pra mim.



Lugares que já visitei

Eu faço muito programa com a família, principalmente quando não tenho planos, o que até pouco tempo atrás significava sempre. Já fui fazer trilha no Will Rogers State Park, o que é algo que eu definitivamente não estava acostumada a fazer. Eu sabia que eles eram super fans de trilhas e coisas do tipo, então assim que cheguei tratei de providenciar shoes decentes pra isso. Aliás, minha host fez esse favor. Primeiro sapato comprado do lado de cá. Foi meio tiro no escuro pq foi online, mas foi certeiro. Tá aqui, BEM esportivo, mas posso fazer o caminho de volta U.S - Brasil a pé que nem sinto (eu, como sempre, muito exagerada).

Já fui a Palos Verdes 3 vezes acho. É um lugar aqui pertinho, umas duas ou três cidades ao lado, ao sul do estado. Liiindo demais. Que praia maravilhosa! Pena que naquela época eu não tinha minha camera ainda. Não tem muita areia e sim pedras de todos os tamanhos, e altas "barreiras" perto do mar. Acho que eles chamam de clifs. Me lembrou muito um sonho que eu tive anos atrás em que eu estava numa praia como essa. Foi quase um Deja Vú quando cheguei lá. Fui também a Disneyland, San Diego Zoo e fiquei num ótimo hotel por lá. Não tenho mesmo do que reclamar. Se for pra reclamar, vai ser do defeito dos outros, e defeitos todos nós temos. Agora em Novembro tem o Thanksgiving e lá vou eu pra Boston e depois Connecticut. Pode me chamar de doida, mas eu não poderia estar mais animada :D (sério
). Já ouvi falar TANTO de Boston que tô ficando agoniada. Meus hosts moravam lá antes de vir pra Califórnia, Pocahontas vive falando de lá, assim como ambos os avós das crias. E já que vou estar em Boston, porque não conhecer Salem? Ne-ces-si-to!



O balanço

Os 2 primeiros meses são cruciais. Depois de 2 meses aqui vc já consegue fazer um balanço, não só dos dias que já viveu em terras estranhas, mas também das idéias que se tem quando estamos no Brasil e do que é realmente viver a vida de au pair. Quando ainda estamos na fase de sonhar com a mudança, com o novo, tudo parece ‘fácil’. As coisas tem uma proporção tão pequena, e lendo a experiência alheia nos sentimos preparadas para todo e qualquer tropeço que possa aparecer. Passamos horas em blogs e comunidades lendo sobre o dia a dia da vida de au pair, muitas vezes até criticamos fulana ou ciclana pelo modo como encararam as dificuldades ou as simples tarefas diárias. Pensamos ‘nossa como ela é exagerada. Eu agiria diferente’. Claro, existem exageros e com certeza vc agiria diferente, mas quando se chega aqui e vc vive a experiência que vc costumava ler, só aí vc entende. Eu sei porque eu fiz muito isso. Passei horas, dias inteiros lendo blogs e comentários em comunidade, quase sempre pensando como eu encararia as coisas diferente da maioria daquelas meninas, como todos os meus dias seriam felizes pois só de estar nos EUA me bastava, já que era a realização de um sonho mais que antigo. Mas quando vc chega aqui, a coisa muda de figura. Sei que todo mundo diz isso, mas é verdade. Ser diferente não significa que é ruim, claro. Mas é longe de ser simples, principalmente no início. Por mais que vc aí que está lendo e ainda não embarcou tenha acabado de pensar ‘eu sei que não vai ser fácil’. Não querendo ser chata, mas vc não faz idéia. Não tô dizendo que é difícil, mas quando vc chega tudo tem proporções triplicadas, tanto as coisas boas quanto as coisas ruins. Vivemos de extremos nesses dois ou três primeiros meses. Não importa se era o sonho da sua vida morar nos EUA, quando vc tiver homesick vc nem vai lembrar disso. Vai querer pegar o primeiro avião pra casa e ver um rosto conhecido. Não dá pra explicar homesick. Ela vem, vc acha que a sua vida tá uma merda, nada presta, nada tá bom, vc vê defeito em tudo e todos, menos na sua família e amigos que vc deixou em terras tupiniquins. Pode passar o Brad Pitt nu de bicileta na sua frente que vc vai bocejar e fazer cara de poucos amigos. Ah! Fique sabendo também que em 1 semana todas as suas idéias para brincadeiras já terão acabado e vc terá que se virar nos 30. Vc talvez descubra também que não tinha tanta paciência quanto pensava, ou pode descobrir que tem mais do que imagina. Por mais que vc amasse ser voluntária da creche na sua rua ou assistente da professora na escolinha do vizinho, vc não vai querer mais ouvir falar de criança, ver qualquer programa estilo SuperNanny, ou passar perto de humanos com menos de 1,30m depois do seu "horário". Isso pq vc estava acostumada a ficar de 3 a 5 horas do seu dia com os anjinhos. Agora vc vai morar com eles.

Nas primeiras semanas, talvez nos primeiros meses, vc estará sozinha, sem amigos. Vc será seu melhor amigo. Isso pode ser bom pois vc terá tempo suficiente pra conhecer vc, uma pessoa que talvez vc desconheça. Seu dia livre vc poderá escolher entre ficar em casa e fazer programas com a host family, que podem ser ótimas pessoas, mas são aqueles que vc vê todo santo dia, e isso inclui brincar das mesmas brincadeiras que vc brinca todo dia também. Ou vc pode passar um tempo com vc, e vc apenas (de novo, como no seu último dia off). Vc vai se sentir bem só, não uma ou duas vezes, mas muitas. Vai querer dividir o que vc vê com alguém, falar das suas descobertas, rir daquele cachorro quente pelado que americano come, mas não tem ninguém contigo, e seus amigos ainda são seus amigos, torcem por vc, estarão sempre abertos a te ouvir, mas eles tem a própria vida pra viver no Brasil. Vc vai ter muita coisa pra ver, vai querer ir a muitos lugares, mas não vai ter companhia. Isso foi um dos meus maiores problemas aqui quando cheguei, e ainda tô trabalhando nesse quesito. Eu sou uma pessoa que as vezes preciso de um tempo só pra mim, um tempo pra mim comigo mesma, mas chega uma hora que cansa. Chega uma hora que vc vai querer ver gente diferente e interagir com pessoas. Vai repensar suas decisões, começar a se perguntar se realmente vale a pena estar aqui. Esses são os primeiros 2 ou 3 meses. Depois disso, ou vc se adaptou, ou desistiu e voltou para o Brasil. Quando vc começar a estudar, fazer qualquer tipo de atividade voltada pra vc, quando vc fizer amigos e começar a ter uma vida social, só aí vc vai sentir como se as coisas estivessem se encaixando, aos poucos a sua percepção dos problemas e do mundo a sua volta deixarão de ter proporções exageradas. Depois que vc passar por isso tudo, seu ano começará a valer a pena, e o que vc aprendeu e a experiência que vc ganhou até chegar nesse ponto, com certeza não tem preço.

Viver o que eu estou vivendo aqui é um presente de Deus ou de uma força superior, seja lá qual for a sua religiáo. Agradeço todos os dias por estar aqui e poder viver algo que eu sonhei e guardei comigo por tanto tempo. Aproveite muito bem, mas não esqueça seus valores, quem vc é e de onde veio, pois muita menina vem pra cá, se deslumbra, vira de ponta-cabeça pra se enturmar. Sai dessa, nem vale a pena. Stay true to yourself, a menos que vc prefira ser mais uma na multidão. Aqui vc vai acabar conhecendo bastante gente, gente de tudo quanto é tipo, pra tudo quanto é gosto. Cabe a vc ver com quem vc se afina mais. Amizades aqui vão e vem, tipo estação do ano, sabe?

Esses são só meus primeiros 2 meses, 3 semana que vem. Ainda tenho muito chão pra percorrer e muuuuuuuuita coisa pra aprender. A sua experiência não será igual a minha, mas pode ser que alguma coisa que eu falei aí em cima sirva de alguma forma pra SUA experiência. Fica dado o recado :)



[ no próximo post atualizo com fotos, ok? ]
[[ Carlitchaaaaaaaa, 'brigada por me ensinar como colocar acentos aqui! :D THANK YOU! ]]


[[[ Obrigada por todos os comentários! Eu escrevo aqui por mim, pra guardar minhas memórias e também pra dividir um pouco do meu ano aqui com as pessoas que me conhecem. Mas é bom ter comentários, 'brigada! :) ]]]

11 comentários:

Hane disse...

recado dado, aceito e mto bem anotado. por essas e outras q eu ando pensando bem e mudei algumas decisoes, incluindo aquela q eu ja te disse no depo....qd vc aparecer no msn, preciso contar mais! :D se cuida!

e com ctza, apesar de todo o sufoco dos 3 meses, claro q pesando as coisas no final...eu tenho certeza que vale a pena. vale muito mesmo.

<3

Hane disse...

LÁ VEM EU DE NOVO, RS.

ps.: HAUHAUHAUHA. Tenho uma amiga em Boston!!! Se quiser, te passo o contato dela. Ela eh um amor de pessoa!! E tenho uma indo amiga daqui indo pra CT...dois lugares que eu amaria (amarei!!) conhecer. E vc indo lá é como se eu tivesse! To mt feliz por vc! :D

\o/

Anônimo disse...

Aaaaaai, que bom que você veio contar mais! :) Venho sempre aqui na esperança de ter mais alguma coisa, haha.

ROFLMAO, fiquei imaginando as criancinhas indo contar pra mãe que te pegaram brincando com o patinho de borracha no banheiro, HUAHUAHUAHUAHUAHUA. Muito bom...

Fico pensando no que leva uma família como essa a escolher empregar meninas de fora dos Estados Unidos em casa, e acho isso interessantíssimo. Por serem viajados e não tão tradicionalmente americanos acho que têm uma mentalidade maior que a da maioria (provinciana) dos americanos. E essa coisa de desperdício é realmente muuuuuito arraigada aí, aqui acho que eles ficariam horrorizados. O.o

Aaaaaaaaaaaai, vai pra Salem SIM!!!! E conta tudo depois. Boston deve ser um caso à parte, tenho muita vontade de conhecer... O coração da cidade principalmente, Harvard e toda aquela coisa que a gente ouve tanto falar.

Te amo, beijos.

Dani

Cori disse...

Gostei do seu balanco!
Como diz minha amiga: Cada qual com seu cada qual!

Isso e' importante para as futuras au pairs...nao adianta ler a vida dos outros e achar q vai ser igual ou totalmente diferente...Realidade eh realidade, blog e' diversao!

bjss

Lilian Custodio disse...

Assino em baixo tudo que vc escreveu...antes de chegar e passar horas lendo blgos e comunidades e pensando que faria td diferente, estava completamente enganada!

Aqui tudo muda muuuito, tudo que vc tinha em mente antesd e chegar se transforma! Ja tinha me dito isso mas nao levei muita fe!

Gracas a Deus nao fiquei homesick, quer dizer, no meu 1 dia aqui na casa, quando me mostraram meu quarto e me deixaram sozinha p/ desfazer as malas, minha vontade foi de trancar a mal e voltar p/ o BR...quase sequei de chorar! Mas foia unica vez, Gracas a Deus!!!





Concordo com tudo Bela, vc esta certissima!

Bjaaao e boa viagens! hehehehe


Byeee ;)

Anônimo disse...

Eu não consigo me lembrar ao certo como foi que eu achei seu blog mas o importante é que eu cheguei aqui. E cada vez que eu leio um post seu é como seu eu transbordasse de emoções que não consigo explicar. Posso dizer que é felicidade por ver você realizando um sonho que é tão seu mas que eu conheço boa parte dele. Posso dizer que são saudades suas e da sua companhia, do seu jeitinho meigo e dos seus cabelos encaracolados! Mas nunca consigo deixar de chorar quando venho aqui.
Estou feliz DEMAIS por você prima!!
Espero que você aproveite mais e mais daí.
Te amo!
Bjundas!

Anônimo disse...

Nas primeiras semanas, talvez nos primeiros meses, vc estará sozinha, sem amigos. Vc será seu melhor amigo. Isso pode ser bom pois vc terá tempo suficiente pra conhecer vc, uma pessoa que talvez vc desconheça.

Concordo em numero, genero e grau!

saudades Belinha!!
take care
bjaao

Anônimo disse...

nossa...eu amo ler as coisas que vc escreve...eh quase um teletransporte!

quero te ver ao vivo e acores!!!
vou programar meu spring break!!!!!
ah se vou!!


saudade infinitas de vc

Marina disse...

Oii Bela!!!
Adooro passar por aki e ler oq vc escreve!!!
Meus olhos encheram de lagrimas nesse seu ultimo post!!!
Mas oq posso dizer eh q com certeza tbm ficava horas na frente do pc lendo os blogs e comunidades de quem ja estava aki e sempre pensava q algumas garotas faziam tempestade em copo d'agua!!! Mas qdo vc esta aki... Ahhh como as coisas sao diferentes!!!
Vou te citar no meu post de hoje, posso?
Eu estava pensando em algo pra escrever sobre meus tres meses aki e ainda nao sabia como comecar, mas agora ja sei...rs
Beijos e boa sorte nesse ano!!!

Unknown disse...

ãiii, to sempre checando o seu blog e o da hanna pra ver as notícias :) um dos meus passatempos preferidos YEARS AGO era ler blogs de pessoas nos eua lol seja fazendo au pair, seja fazendo high school...

entendo tudo o que vc diz. no meu primeiro dia no canada eu liguei pra minha mãe (isso pq nao fazia nem um dia que eu não a via hahaha) e chorei HORRORES, como se eu tivesse lá há anos! LOL mas faz parte. eu tinha 15 anos, no final do 1º mês eu mal via a hora de voltar pra casa... hoje eu rio de mim. o que é um mísero mês - enquanto pessoas ficam ANOS?

força aí bela! aproveita muuuito! quero ver as fotos depois, hein?

Anônimo disse...

Adorei seu blog, você escreve bem afinal é formada também, passo horas lendo sobre ser au pair mas, não tenho mais idade para isso, só sonho em casar com um gringo ainda! parabéns por sua experiência.