HAHAHA, sorry! TIVE que postar :P AMO House e tô entraaando naquela fase do mês em que fico com o humor parecidíssimo com o dele.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
*dances*
terça-feira, 28 de outubro de 2008
E lá vamos nós... (continuando de onde parei)
A chegada em Manhattan Beach
Meu vôo de NY pra LA atrasou 4 horas devido ao mal tempo. Cheguei aqui as 2 da matina. Meu futuro host estaria esperando. Talk about awkard moment. Reconheci ele de cara, foi um primeiro encontro bem agradável. Estranhamente, EU não parava de falar. Eu lembro de estar bem curiosa quanto a cidade, pois antes de vir, tudo que eu conseguia achar sobre Manhattan Beach era o pier. Eu ficava imaginando se a cidade era SÓ o pier. Tipo, 10 ruazinhas com casinhas e um pier. Boohoo. Mas lembro como se fosse hj, no caminho pra cá eu comecei a ver parque, correio, corpo de bombeiros, mais de 10 ruas... ainda lembro do que senti. Parecia que eu estava entrando em algum cenário de seriado de tv. Na verdade, hoje me sinto privilegiada. Manhattan Beach é uma cidade super bonitinha, bem organizada... e cara. O nível econômico aqui, no geral, é bem alto. Tô a 4 quadras de todo tipo de lojas (caras, but still), de roupa a comida, sem contar a praia que tá logo ali no final da rua. Às vezes me lembra aquelas cidades em que as pessoas que residem nela aparentam ser felizes e perfeitas, sempre com um sorriso no rosto pra vc, e um belo dia a cidade vai parar nos jornais por ter sido palco de alguma tragédia, algum acontecimento bizarro ou coisa do tipo. Talvez eu esteja assistindo filme demais. Só talvez.
Quando cheguei na casa achei ela suuuper bonitinha e aconchegante, ainda me lembro como se fosse hj (pra quem tem memória curta, até que tô lembrando bastante, rs). Meu primeiro pensamento foi a minha mãe. Ela com certeza ia adorar. Não é uma casa grande, é uma casa com espaço suficiente para o número de pessoas que moram nela, sem o famoso exagero americano. Quando vi meu quarto, noooossa, que alívio, huahuahua. Eu não tinha visto fotos do quarto nem de nada. Só da casa por fora e não tinha tido muita informação sobre o quesito acomodação. Eu sabia que tinha um quarto e que dividiria o banheiro com as kids, mas isso era tudo. Luckily, o quarto é todo fofinho, sem exageros e com tudo que eu preciso. Mas o que eu mais gostei foi a janela, rs. O meu quarto no Brasil tem uma janela mínima, e aqui tenho duas. Uma tradicional e outra grande com uma "bancada". Amo essa janela (!). Quando cheguei tinha um welcome sign na porta do quarto, um mapa da casa (como se fosse possível se perder, HAHA) feito pelas criaturinhas e dois homemade porta-retratos com fotos da minha família. Uma surpresa pra mim já que eu não estava esperando nada. E pra quem está se perguntando se tenho problemas em dividir o banheiro com as kids, eu não tenho nenhum. Tudo é contornável. De vez em quando a bathtub amanhece toda desenhada como no meu primeiro tour pela casa. Quando fui apresentada ao banheiro minha host disse "Alguém deixou um recado pra vc na bathtub como vc pode ver". Rabiscos vermelhos everywhere. Nada que um esfregão e um pouco de sabão não resolvam. O espelho tem animais grudados segurando escovas fofinhas, e na parede perto do chuveiro, pratileiras cheias de brinquedos pra brincar na bathtub. Fico tentada as vezes, confesso. O patinho amarelo de borracha vive me encarando.
A família hospedeira
E eu lhes apresento a minha família:
Parents: Sandra Bullock + Jack Chan
Kids: Bob The Builder (03yo) & Pocahontas (06yo)
Eu sinto como se estivesse em eterno processo de adaptação, mas já deu pra ter uma idéia de como eles são. O iníco foi paulera. Muita informação, muita coisa nova, muita diferença. Viver com a sua própria familia pode ser complicado, que dirá cair de pára-quedas numa família de estranhos num outro país. Madness, só pode. Até vc se adaptar ao jeito do outro, até vc entender que o sentido daquela frase era esquerdo e não direito, até vc se acostumar com a presença e o ritmo de vida, isso leva tempo e paciência de ambas as partes. Meus hosts são super inteligentes, bem informados, interessados e corretos (as vezes até demais). Aqui nada se desperdiça, e quando eu digo nada, é nada mesmo. Não jogamos comida fora nem deixamos nada no prato, e se sobra água no copo, esta vai pra as plantas. A maior parte do nosso lixo é reciclado, separamos papel, vidro, plástico, e tentamos ao máximo não desperdiçar nada. Eu tenho aprendido muito com eles diariamente. A mãe é o tipo de pessoa que já viu de tudo um pouco, entende de tudo um pouco, já viajou meio mundo e vc olha pra ela e parece que ela mal saiu da faculdade. Ela é bem mãezona, não deixa para os outros o que é trabalho dela, observadora e exigente. Dá o melhor de si e espera que os outros também façam o mesmo (tá parecendo até coisa de horóscopo isso). Já o pai é mais reservado. Assim como a mãe, é inteligente, interessado e viajado, e muito perfeccionista. Ambos são ótimas pessoas, e acabo passando bastante tempo com eles, embora eles sempre me encorajam a sair, fazer amigos e principalmente construir a minha vida aqui para esse ano. Sempre me agradecem por tudo que eu faço, tudo, thank you very much. Uma das coisas que eu mais gosto neles é o fato de terem plena noção do que é e do que não é minha obrigação aqui, o que parece ser algo que não se encontra em qualquer família. Eu sou a quinta au pair deles, então era de se esperar.
Eles não são uma família tradicionalmente americana (e eles sabem bem disso), o que no início antes de fechar com eles me deixou um pouco na dúvida. Hoje penso que fechar com eles foi a melhor escolha que fiz de todas as opções que eu tinha. O pai é filho de chineses e a mãe é americana. Os pais de Jack Chan já vieram visitar e tô pra encontrar nessa terra pessoas mais doces que eles. A mãe de Sandra Bullock passou as duas últimas semanas aqui e foram dias bem agitados, mas definitivamente muito agradáveis. Tanto os avós maternos quanto paternos merecem um post a parte.
O final de semana aqui (e quando digo isso me refiro a eles) é fazendo trilha, picnic, acampando, enfim, coisas em família. Se tem uma coisa que eles fazem questão, isso é passar tempo juntos. As crianças não assistem tv, só em ocasiões especiais, é um special treat, como eles chamam. Enquanto a maioria das crianças hoje em dia fica na frente do computador, aqui quanto mais tempo fora de casa em parques, brincando na rua, na praia ou biblioteca, melhor. Aqui eu não paro. Não que eu tenha uma vida social ativa, rs, mas eu literalmente não paro com as crianças. Tudo que eles querem brincar, a au pair tem que brincar também. E eu me divirto (na maior parte das vezes). Claro que tem dia que vc acorda meio Dr.House, curta e grossa, mas isso acontece com todo mundo. No fim do dia eu fico louca pra fazer alguma coisa diferente, mas sempre bate aquela preguiça, aquela vontade de deitar e morgar na frente da TV, ou dormir. Tenho que lutar MUITO contra o cansaço no final do dia se eu quiser sair e fazer alguma coisa pra mim.
Lugares que já visitei
Eu faço muito programa com a família, principalmente quando não tenho planos, o que até pouco tempo atrás significava sempre. Já fui fazer trilha no Will Rogers State Park, o que é algo que eu definitivamente não estava acostumada a fazer. Eu sabia que eles eram super fans de trilhas e coisas do tipo, então assim que cheguei tratei de providenciar shoes decentes pra isso. Aliás, minha host fez esse favor. Primeiro sapato comprado do lado de cá. Foi meio tiro no escuro pq foi online, mas foi certeiro. Tá aqui, BEM esportivo, mas posso fazer o caminho de volta U.S - Brasil a pé que nem sinto (eu, como sempre, muito exagerada).
Já fui a Palos Verdes 3 vezes acho. É um lugar aqui pertinho, umas duas ou três cidades ao lado, ao sul do estado. Liiindo demais. Que praia maravilhosa! Pena que naquela época eu não tinha minha camera ainda. Não tem muita areia e sim pedras de todos os tamanhos, e altas "barreiras" perto do mar. Acho que eles chamam de clifs. Me lembrou muito um sonho que eu tive anos atrás em que eu estava numa praia como essa. Foi quase um Deja Vú quando cheguei lá. Fui também a Disneyland, San Diego Zoo e fiquei num ótimo hotel por lá. Não tenho mesmo do que reclamar. Se for pra reclamar, vai ser do defeito dos outros, e defeitos todos nós temos. Agora em Novembro tem o Thanksgiving e lá vou eu pra Boston e depois Connecticut. Pode me chamar de doida, mas eu não poderia estar mais animada :D (sério
). Já ouvi falar TANTO de Boston que tô ficando agoniada. Meus hosts moravam lá antes de vir pra Califórnia, Pocahontas vive falando de lá, assim como ambos os avós das crias. E já que vou estar em Boston, porque não conhecer Salem? Ne-ces-si-to!
O balanço
Os 2 primeiros meses são cruciais. Depois de 2 meses aqui vc já consegue fazer um balanço, não só dos dias que já viveu em terras estranhas, mas também das idéias que se tem quando estamos no Brasil e do que é realmente viver a vida de au pair. Quando ainda estamos na fase de sonhar com a mudança, com o novo, tudo parece ‘fácil’. As coisas tem uma proporção tão pequena, e lendo a experiência alheia nos sentimos preparadas para todo e qualquer tropeço que possa aparecer. Passamos horas em blogs e comunidades lendo sobre o dia a dia da vida de au pair, muitas vezes até criticamos fulana ou ciclana pelo modo como encararam as dificuldades ou as simples tarefas diárias. Pensamos ‘nossa como ela é exagerada. Eu agiria diferente’. Claro, existem exageros e com certeza vc agiria diferente, mas quando se chega aqui e vc vive a experiência que vc costumava ler, só aí vc entende. Eu sei porque eu fiz muito isso. Passei horas, dias inteiros lendo blogs e comentários em comunidade, quase sempre pensando como eu encararia as coisas diferente da maioria daquelas meninas, como todos os meus dias seriam felizes pois só de estar nos EUA me bastava, já que era a realização de um sonho mais que antigo. Mas quando vc chega aqui, a coisa muda de figura. Sei que todo mundo diz isso, mas é verdade. Ser diferente não significa que é ruim, claro. Mas é longe de ser simples, principalmente no início. Por mais que vc aí que está lendo e ainda não embarcou tenha acabado de pensar ‘eu sei que não vai ser fácil’. Não querendo ser chata, mas vc não faz idéia. Não tô dizendo que é difícil, mas quando vc chega tudo tem proporções triplicadas, tanto as coisas boas quanto as coisas ruins. Vivemos de extremos nesses dois ou três primeiros meses. Não importa se era o sonho da sua vida morar nos EUA, quando vc tiver homesick vc nem vai lembrar disso. Vai querer pegar o primeiro avião pra casa e ver um rosto conhecido. Não dá pra explicar homesick. Ela vem, vc acha que a sua vida tá uma merda, nada presta, nada tá bom, vc vê defeito em tudo e todos, menos na sua família e amigos que vc deixou em terras tupiniquins. Pode passar o Brad Pitt nu de bicileta na sua frente que vc vai bocejar e fazer cara de poucos amigos. Ah! Fique sabendo também que em 1 semana todas as suas idéias para brincadeiras já terão acabado e vc terá que se virar nos 30. Vc talvez descubra também que não tinha tanta paciência quanto pensava, ou pode descobrir que tem mais do que imagina. Por mais que vc amasse ser voluntária da creche na sua rua ou assistente da professora na escolinha do vizinho, vc não vai querer mais ouvir falar de criança, ver qualquer programa estilo SuperNanny, ou passar perto de humanos com menos de 1,30m depois do seu "horário". Isso pq vc estava acostumada a ficar de 3 a 5 horas do seu dia com os anjinhos. Agora vc vai morar com eles.
Nas primeiras semanas, talvez nos primeiros meses, vc estará sozinha, sem amigos. Vc será seu melhor amigo. Isso pode ser bom pois vc terá tempo suficiente pra conhecer vc, uma pessoa que talvez vc desconheça. Seu dia livre vc poderá escolher entre ficar em casa e fazer programas com a host family, que podem ser ótimas pessoas, mas são aqueles que vc vê todo santo dia, e isso inclui brincar das mesmas brincadeiras que vc brinca todo dia também. Ou vc pode passar um tempo com vc, e vc apenas (de novo, como no seu último dia off). Vc vai se sentir bem só, não uma ou duas vezes, mas muitas. Vai querer dividir o que vc vê com alguém, falar das suas descobertas, rir daquele cachorro quente pelado que americano come, mas não tem ninguém contigo, e seus amigos ainda são seus amigos, torcem por vc, estarão sempre abertos a te ouvir, mas eles tem a própria vida pra viver no Brasil. Vc vai ter muita coisa pra ver, vai querer ir a muitos lugares, mas não vai ter companhia. Isso foi um dos meus maiores problemas aqui quando cheguei, e ainda tô trabalhando nesse quesito. Eu sou uma pessoa que as vezes preciso de um tempo só pra mim, um tempo pra mim comigo mesma, mas chega uma hora que cansa. Chega uma hora que vc vai querer ver gente diferente e interagir com pessoas. Vai repensar suas decisões, começar a se perguntar se realmente vale a pena estar aqui. Esses são os primeiros 2 ou 3 meses. Depois disso, ou vc se adaptou, ou desistiu e voltou para o Brasil. Quando vc começar a estudar, fazer qualquer tipo de atividade voltada pra vc, quando vc fizer amigos e começar a ter uma vida social, só aí vc vai sentir como se as coisas estivessem se encaixando, aos poucos a sua percepção dos problemas e do mundo a sua volta deixarão de ter proporções exageradas. Depois que vc passar por isso tudo, seu ano começará a valer a pena, e o que vc aprendeu e a experiência que vc ganhou até chegar nesse ponto, com certeza não tem preço.
Viver o que eu estou vivendo aqui é um presente de Deus ou de uma força superior, seja lá qual for a sua religiáo. Agradeço todos os dias por estar aqui e poder viver algo que eu sonhei e guardei comigo por tanto tempo. Aproveite muito bem, mas não esqueça seus valores, quem vc é e de onde veio, pois muita menina vem pra cá, se deslumbra, vira de ponta-cabeça pra se enturmar. Sai dessa, nem vale a pena. Stay true to yourself, a menos que vc prefira ser mais uma na multidão. Aqui vc vai acabar conhecendo bastante gente, gente de tudo quanto é tipo, pra tudo quanto é gosto. Cabe a vc ver com quem vc se afina mais. Amizades aqui vão e vem, tipo estação do ano, sabe?
Esses são só meus primeiros 2 meses, 3 semana que vem. Ainda tenho muito chão pra percorrer e muuuuuuuuita coisa pra aprender. A sua experiência não será igual a minha, mas pode ser que alguma coisa que eu falei aí em cima sirva de alguma forma pra SUA experiência. Fica dado o recado :)
[ no próximo post atualizo com fotos, ok? ]
[[ Carlitchaaaaaaaa, 'brigada por me ensinar como colocar acentos aqui! :D THANK YOU! ]]
[[[ Obrigada por todos os comentários! Eu escrevo aqui por mim, pra guardar minhas memórias e também pra dividir um pouco do meu ano aqui com as pessoas que me conhecem. Mas é bom ter comentários, 'brigada! :) ]]]
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Aiai *sighs*
Tô eu ouvindo I've Been Down do Hanson e num momento de reflexão espontânea e repentina, percebo que nenhuma outra música descreveria melhor minha vida aqui na ‘America’ de Sol. Sabe quando as coisas tem tudo pra dar certo e acaba dando tudo errado ou meio torto? É bem assim. Eu sinceramente não sei explicar, não sei de onde vem.
Outro dia estava eu brincando com Bob em frente de casa, e eu muito sagaz (?) resolvi pegar a bicicleta de Pocahontas, que estava na escola, e fazer companhia a ele. Era óbvio que a bicicleta era pequena demais pra mim, mesmo eu não tendo as longas pernas de Ana Hickman, but still. Dava pra usar com as pernas bem dobradas parecendo asas (?). E lá vou eu muito animada atrás de Bob, me divertindo horrores até que decido fazer a volta. Eu não sei meeesmo como, mas a bicicleta travou por algum motivo desconhecido e uma das minhas pernas ficou presa(ONDE?). Caí com força no chão (não conta pra ninguém mas mesmo no chão eu ainda estava presa na bicicleta) e lá fiquei. Bob não viu eu no chão (pelo menos isso!), mas ao ser questionada sobre tal ematoma de proporções assustadoras no joelho, disse sem remorço ter sido causado por um tombo enquanto corria pela rua com Bob. Melhor do que dizer que estava me divertindo na bicileta de Pocahontas, 18 anos mais nova e muitos inches menor que eu. Isso foi há quase dois meses atrás e eu ainda tô sentindo o joelho. Não tô manca, mas não consigo andar de gatinho (!!!) ou encostar o joelho em lugar nenhum. Tô a base de pomada de arnica. Fora os outros ‘roxos’ não identificados que teimam em aparecer nas minhas pernas. Pálidas pernas com bolotas violeta. No mínimo exótico.
Meu processo pra tirar a carteira de habilitação foi um novela a parte, a maior de todas, e o principal motivo da minha homesick. A começar pelo teste escrito. Tive uma semana pra estudar aquele caderninho miserável com a foto do Shwazneger(whaat?), e essa semana foi justamente a semana em que o irmão do meu host veio passar aqui com a esposa e os 2 filhos de 04 e 07 anos. A cereja do bolo foi o fato de ter passado a semana praticamente inteira fora com eles, indo em lugares como a Disneyland, San Diego Zoo e etc. Foi uma semana ótima, sem dúvida. Só não foi melhor porque passei horas e horas me preocupando em encontrar um tempinho pra estudar. No dia da prova peguei um taxi e fui fazer a bendita. Cagada de medo de reprovar, mas fui. Passei! Bom, depois disso eu precisava chegar em casa. Liguei pra companhia de taxi que tinha me levado até lá uma, duas, tres, quatro vezes. Meu taxi estava sempre chegando, mas só chegou uma hora depois junto com o taxi da outra companhia que eu tinha pedido cinco minutos antes depois de desistir de esperar. Foi cena de filme quando vi aqueles dois taxis, um atras do outro, entrando no DMV de Hawthorne (vazio por sinal. Só eu ainda ali esperando). Qual a probabilidade disso acontecer? Só sei que peguei o taxi que chegou em cinco minutos, claro. Quero mais que a outra companhia vá a falência (será que eu já era vingativa assim antes de pisar em solo americano?). Como pode um serviço tão mal prestado nos Estados Unidos da América, o país onde tudo funciona! Ou nem tudo funciona por aqui, ou foi mais uma vez a nuvem cinza que me ronda. E não pára por aí! Só passei na prova prática de direçao na terceira tentativa, e nem sei porque estou contando isso aqui pois só acredito que finalmente consegui quando a carteira chegar pelo correio, o que ainda me deixa a possibilidade de estravio, morte do carteiro, problemas no DMV e várias outras improbabilidades prováveis quando se trata da minha pessoa.
Meus hosts pagaram umas aulas de direçao pra mim. No início achei ótimo, até porque eu estava bem perdida com esse monte de sinais, traffic lights, pedestres suicídas, e interceções bizarramente confusas pra mim. O tempo passou, mais aulas foram pagas e eu comecei a me sentir mal, além de sentir aquela pressão de ter que passar no teste já que eu estava tendo aulas particulares pra isso. Inicialmente eu faria a prova prática no mesmo local que fiz a prova escrita, só que um dos instrutores de direção me indicou um outro DMV, dizendo ser um lugar melhor, com examinadores mais ‘compreensíveis’. Mudei, e por isso tive que esperar duas semanas a mais pra fazer a prova, que acabei reprovando pois o examinador era tudo menos compreensivo. Há! Fiz mais aulas de direção, mudei o local da prova e me senti mais pressionada. Eu precisava da carteira já que a minha do Brasil expirou 20 dias depois que cheguei aqui e até hoje o que eu tinha comigo e que me permitia dirigir era uma carteira temporária que o DMV me deu depois que fiz o exame escrito, com o porém de que essa carteira como o nome já diz, é temporária e expiraria dia 19 agora. Mais uma vez lá estava eu num filme, ou seria melhor dizer clipe de hip hop? Inglewood parece ser o que eles chamam de bairro de negros, um primo bem pobre de Santa Mônica ou Manhattan Beach. Vários daqueles caras com as calças caindo, cordões nada chamativos e um sotaque bem característico. Do meu lado na fila dois caras dançando (!) e se comunicando como se estivesse no clipe do 50cent. Me senti total naquele filme ‘No Balanço do Amor’. Enfim, fiz a prova e não passei porque examinadora jurou de pé junto que não olhei por cima do ombro (o que na minha opinião pode ser perigoso até). A essa altura eu já estava me sentindo a última e pior das au pairs, daquele naipe bem xexelento. Mais aulas foram pagas, mais kilos foram perdidos. Parecia que eu acordava todo dia com uma bigorna das mais pesadas bem em cima dos meus ombros, uma de cada lado. Minha vontade era sair correndo, fugir, dizer pra eles que tava voltando pra casa. Eu fui a primeira das 5 a ter problema com a prova de direção, sente o drama. Marquei uma nova data, novamente em Inglewood pois era o único lugar que tinha a data que queríamos. Passei a semana como, né, me arrastando. Meu host passou os cinco dias repentindo a palavra da semana que segundo ele era bravery. Tá, uhum, sei. Eu me cagando de nervoso (literalmente), sorrindo amarelo, e tentando aparentar confiança. O dia da prova chegou, e como nas outras vezes, lá fui eu by myself fazer o exame. Burramente, decidi mudar o caminho de última hora, seguindo o conselho do meu host. Bad, BAD³ idea. Chego eu no cruzamento de Manhattan Beach Blvd com Hawthorne Blvd, e não sei como chegar na rua seguinte. Tipo, eu precisava virar a esquerda, eu conseguia ver a pista, mas eu não conseguia visualizar como chegar lá. Não fazia sentido, não havia marcação no chão. Eu achei que estava no lane de virar a esquerda, eu posso jurar que tinha uma setinha no chão, mas aparentemente eu não tinha pra onde virar, mas mesmo assim eu decidi arriscar. O sinal a minha frente, que eu não tinha certeza se era o que eu deveria seguir, ficou verde e eu fui. Eu fui, e os carros a minha frente também vieram NA MINHA DIREÇÃO. Eu, desesperada, na contramão de uma grande, grande interceção. Chupa essa manga, Jesus. Aposto que Ele arrancou dois ou tres fios de cabelo quando eu fiz essa manobra nada arriscada, mas pelo menos (!) eu entrei na rua que eu queria. Tremendo, quase infartando, mas entrei. E o medo de alguém ter anotado a minha placa ou de chegar alguma coisa aqui em casa? Sabe o olho que tudo vê? É essa coisa aqui em casa? É essa impressão que eu tenho aqui, qualquer merda que eu falo ou faço, fico eu imaginando se alguém de alguma forma tá vendo isso. Parece que tô sempre sendo vigiada, mesmo quando eu tô sozinha O.O
Chegando lá, o mesmo ritual. Entreguei minha papelada, entrei na fila e esperei a minha vez. Uma nova examinadora se aproximou. Parecia bem demanding, dando ordem pra lá e pra cá, mas aos poucos minha opinião sobre ela foi mudando. Quando eu tirei o parking break, mudei a marcha e tentei andar com o carro sem nem ter ligado a chave e ela disse "vc precisa ligar o carro primeiro", eu vi que eu tinha chance, rs. Se fosse qualquer outro, acho que teria me reprovado ali mesmo, mas ela sentiu que eu estava nervosa. Pra quem ainda não fez a prova, vc só fica sabendo que não passou quando vc entra no DMV sem ter feito o parking/back up. Eles simplesmente sentam do seu lado, dão as direções e vão ticando as etapas que vc já passou ou os seus erros. Se vc ver que eles estão escrevendo alguma coisa no papel, preocupe-se. Vc provavelmente reprovou. Durou mais do que eu esperava, mas dessa vez alguém lá em cima queria que eu passasse. Quando ela falou que eu tinha passado, eu queria dar um beijo nela, sem brincadeira. De língua se ela me pedisse. O meu alívio era tanto que naquele momento nada mais importava. Eu tinha passado, eu PASSEIIIIIIIIIIIIIIII!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Demorou, foi sofrido, mas nasceu. Com atraso mas veio, e só eu sei a novela que foi. OBRIGADA MEU DEUS!
Comprei meu laptop também, e adivinha só, ele não reconhece a wireless aqui de casa. Que coisa, não? Tudo comigo é mais complicado. Se eu for parar pra contar tudo, vou escrever por dias aqui, mas acho que deu pra ter uma idéia. Agora deixo vcs com a letra da música que citei no início do post:
I've been down
I've been down
I've been down before
I've been down
I've been down
But never this low
I've been down
I've been down
I've been down before
I've been down
I've been down
But never this low
You know that even a strong man falls
And even a wise man has to learn
Ooo Ooo Ooo
Yes it's true that some men have it all
While me and the rest just crash and burn
Ooo Ooo Ooo
You keep telling me something
But I heard it once or twice
You've been taking every turn wrong
I've been taking your advice
I've been down
I've been down
I've been down before
I've been down
I've been down
But never this low
I've been down
I've been down
I've been down before
I've been down
I've been down
But never this low
I know the day will come
When all my worries now are dead and gone
Ooo Ooo Ooo
But assume tomorrow by what's gone
But I'll be right here holding on
Ooo Ooo Ooo
Well, you keep telling me something
But I've heard it once or twice
You've been taking every road that's wrong
And I've been taking your advice
I've been down
I've been down
I've been down before
I've been down
I've been down
But never this low
I've been down
I've been down
I've been down before
I've been down
I've been down
But never this low
Said Oooooo
Said Ooooooo
Never this low
I've been down
I've been down
Said ooooo
I've been down
I've been down
Never this low
I've been down
I've been down
No no no no oh yeah
I've been down
I've been down
Oh yeah
Sing it now
I've been down
I've been down
I've been down before
I've been down
I've been down
But never this low
I've been down
I've been down
I've been down before
I've been down
I've been down
But never this low
Essa música agora tem um sentido todo diferente pra mim, haha. Hanson, I love you [/end of teeny moment ]
No próximo post: A chegada na família e o balanço geral dos quase 3 meses (wow!).
sábado, 4 de outubro de 2008
A volta dos que ja foram
[desculpa]
O negocio e o seguinte: e um computador so aqui, computador este que os pais usam para o trabalho tambem. Chato ficar tendo que pedir e perguntar se eles estao usando, alem de nao querer incomodar, of course. Entao e isso. Ate eu comprar meu laptop (soon!) as postagens continuarao escassas (?) :/
[/desculpa]
Enfim.
Como sempre, vamos por partes:
Breve introducao
Eu sempre quis fazer um intercambio, e tinha que ser para os EUA. Loucura pra uns, sonho pra outros, o real motivo eu ainda nao sei, mas passei anos e mais anos a fio sonhando (literalmente) com o momento em que eu ia pisar nessa terra de meu Deus. Chegar aqui no dia 4 de Agosto de 2008, foi mais do que um sonho realizado, e algo que eu ainda nao sei explicar direito, e deixa eu parar de falar que ta ficando cafona essa budega. Nao e por causa disso que eu vou achar tudo lindo e maravilhoso(muito pelo contrario...). Entao, vamos aos fatos.
A Chegada
Antes de contar da chegada, preciso contar da partida. A crianca aqui fez questao de levar o velho coelho rosa (velho mesmo. O fedorento tah comigo desde os 3 anos), mas ele eu consegui enfiar na mala despachada. Beleza. Pra quem nao sabe a STB da um cachorro de pelucia (?!) tambem pra quem esta embarcando. Nao me leve a mal, eu AMO bichinhos de pelucia, fiquei meses esperando pelo meu host dog, mas quando ele finalmente chegou o que eu mais queria era "esquecer" ele em algum lugar (oops!) ou dar pra adocao (sorry!). Eu tinha tanta coisa na mao, tanto documento pra mostrar, tanto na minha cabeca, que carregar um cachorro de pelucia medium size ate no banheiro foi dose. Era eu, minha mala de mao nada leve, o super casaco que eu fiz questao de comprar e trazer na mao(nao usei, btw) achando que fazia muito frio no aviao e uma mochilinha com documentos e mais outras coisas desnecessarias. So sei que no final eu ja estava dando o cachorro quando pediam o passaporte, o casaco quando pediam o DS e a mala quando me perguntavam o que eu estava fazendo nos USA. Eu, claro, sempre muito enrolada :D Pra finalizar a cena, tentar dormir(nao dormi, alias) no aviao com essa tralha toda na sua super-ultra-mega-poltrona economica e missao impossivel, mesmo eu sendo compacta. Enfiiiim, de volta ao assunto partida... bom, foi dramatica. Chorei todas e fiquei indo e vindo do portao de embarque pra ver o rosto dos meus familiares mais uminha vez :') Todos chorando tambem, mas ao mesmo tempo (se e que isso e possivel) com uma expressao de felicidade no rosto, pq cada uma daquelas pessoas que me acompanharam ao aeroporto sabiam o quanto essa viagem significava pra mim. Mas, uma vez depois do gate a caminho do aviao eu era so alegria. Ajoelhou tem que rezar, entao vamo que vamo!
A viagem foi tranquila, levando em consideracao que foi a primeira vez ever que eu estava voando, e que ate o aviao estabilizar foi como se eu estivesse numa crise de labirintite. Ate aquele momento eu tinha evitado pensar que ficaria pelo menos 8 horas direto dentro de um negocio enorme que voa. Tipo, minha nocao de fisica e zero, e por mais que eu tenha certeza que isso e possivel(duh!), isso nao faz com que eu me sinta mais segura.
Logo depois que o aviao estabilizou e meu estomago voltou para o seu lugar normal, o jantar foi servido. Surpreendentemente bom, diga-se de passagem, embora a cada garfada eu tivesse a sensacao de tudo era artificial O.o. Engracado foi eu muda. Nao queria pedir nada pra aeromoca. Varias opcoes de bebida e eu so na agua, thanks! Hahaha. Era medo de falar e nao ser entendida, mas eu dizia pra mim mesma que alem de estar poupando saliva, nao tinha necessidade de pedir nada. Foram 8 horas interminaveis de voo, um voo tranquilo, gracas a Deus.
Finalmente chegamos em Miami, eu certa de que o pouco de bunda que eu tinha ja nao tinha mais(gente, serio, que doooor nas nadegas O.O). Tinhamos 2 hs pra passar pela imigracao, pegar as malas, fazer check in e pegar a conexao que era as 7:30am. Vamos rir todos juntos comigo: HA-HA-HA! Filas imeeeensas na imigracao as 5:50 da manha, e a nossa fila, minha e da Analu(amiga que viajou comigo e foi parte fundamental da viagem) deu problema. Espera, espera, vai e volta, espera. Finalmente passando na imigracao e tendo que responder se o cachorro de pelucia era minha companhia de viagem, vamos em busca das malas e quando estamos quaaase no check in, Analu teve que ter sua mala "aberta". Kmooom, nos temos que pegar a conexaaaao!!!!!!! Tira sapato, tira casaco, mostra passaporte, sorri, pega bolsa, pega cachorro...CORREEEEEEEEEEEEEE. O aeroporto de MIA e enooooorme, o que nao ajudou na-da. Quando finalmente chegamos, ja nao podiamos mais entrar, mas a atendente que era a cara da Shakira foi super gente boa e marcou os nossos assentos todos direitinhos na mesma hora para o proximo voo: as 13hs. (risos, please)
Na fila da imigracao conhecemos duas outras au pairs que iriam pegar o mesmo voo que a gente, as fofas Karen e Dani. Karen imediatamente adotou o cachorro, para a minha felicidade. As duas passaram os 4 dias com a gente. Gente finissima! (o cachorro voltou pra mim no ultimo dia, by the way)
Pra quem ta se perguntando (are you?) o que eu senti quando cheguei em MIA, devo dizer que foi bem estranho. Estranho pq eu me sentia como numa fase de transicao. Sabe nos jogos de video-game quando vc joga uma fase bonus antes da fase de verdade? Assim. E nao sei se vcs sabem, mas MIA faz parte de Cuba, nao da America. Ou do Mexico, mas nao dos EUA. Todo mundo fala espanhol naquele lugar, e quando finalmente fala ingles, e com sotaque!!! Gente, que nervoso! Meus ouvidos ainda se acostumando com o ingles bem articulado, me vem um estrangeiro falar ingles comigo...HELP! Sem contar o calor que fazia quando eu pisei naquela terra. Quando a porta do aeroporto se abriu de repente, parecia que tinham aberto as portas do inferno, sem brincadeira. Um mormaaaco de causar inveja a qualquer carioca.
Como tinhamos 4 horas no minimo pela frente ate pegar a conexao, decidimos conhecer Miami Beach. Deixamos nossas malas e tranqueiras numa storage(?) por alguns dolares e la vamos nos pegar sol na moleira. Dica: vc provavelmente ta levando uma graninha pra gastar em NY, primeiras semanas ou emergencia, entao faca um favor a si mesma levando dinheiro trocado. O taxista nao tinha troco (nem nos), e fez a Analu entrar nos restaurantes e hoteis da beira da praia pra trocar o dinheiro enquanto ele aguardava sentadinho dentro do carro...sooo nice. Andamos um pouco pela praia vazia e parcialmente nublada, tiramos algumas fotos e voltamos pro aeroporto a tempo de comer no Burger King(um viva a primeira junk food na America!)e pegar o voo dessa vez. Tremidinho, esse. Shakira vez o favor de me colocar nos assentos de emergencia, e fez supresa alias, pois eu so soube disso no aviao. A senhora me trocou de assento e so depois eu fui saber pq, e isso depois de ter respondido 'no' pra pergunta que eu nao entendi.
Chegando em NY, nos eramos um grupo gigante de au pairs. Dica: Quando vc tiver certeza de alguma coisa, nao de ouvido aos outros. Na agencia do Brasil, minha agente sempre muito bem informada me disse "siga as placas do Ground Transportation". Eu, bonita, queria fazer isso. Mas, como sempre tem um 'mas', uma esperta perguntou a duas pessoas que transitavam pelo aeroporto onde pegar a shuttle do Sheraton e o mesmo indicou outro caminho, um caminho oposto laaaaaa na pqp, do outro lado do aeroporto. Tivemos que subir varios andares, pegar trenzinho e tudo, e isso com carregando a casa na mala. A cena era engracada: Um grupo de meninas perdidas e um tantinho histericas zanzando pra la e pra ca. Resumo da opera, a tal da shuttle do Sheraton nao era do Sheraton que a gente precisava ir. Perdemos duas horas no aeroporto e ganhamos varios calos na mao. Se tivessem ouvido a pequena aqui, teriamos andado 5 minutos, pego a van certa e com certeza aproveitado a piscina.
No Hotel - Treinamento
Geral morto no primeiro dia, nao importa se vc e do primeiro ou do terceiro mundo, rs. No meu quarto uma alema e a gente finissima da Sabrina, da suica. A primeira impressao do estranho mundo novo e algo indiscritivel. E tudo tao novo, tanta informacao, eu estava tao feliz, que saudade era algo que eu desconhecia e nao conseguia compreender como algumas meninas ja choravam. O sentimento que eu senti quando me dei conta de onde eu estava finalmente, a sensacao de estar numa terra "estranha" foi algo que eu nunca mais vou esquecer. Embora eu tenha passado 4 dias verde de enjoada, mal demais do estomago e quase ter desmaiado no Mc Donalds da Times Square(pode falar, comecei com o pe direito, hein), foram quatro dias maravilhosos que nenhum dinheiro no mundo pode pagar. Nao digo pela Times Square ou qualquer outro cliche que a gente ve em NY(gente, estavam socorrendo um cara que teve um ataque fulminante num restaurante que passamos perto O.O sinistro), mas e tudo tao intenso quando vc chega, vc conhece tanta gente legal, e tudo tao novo e maravilhoso, que quem dera o ano todo fosse so como aqueles dias (tirando a parte que eu nao conseguia comer, claro).
Muita gente acha chato, nao da a devida importancia, mas eu achei o treinamento bem proveitoso sim, interessante, divertido, embora cansativo. Nao tem como ser diferente, ja que e muito conteudo. Eles fazem o melhor pra passar tudo pra galera, e pegam mesmo no pe de quem fica conversando durante as 'palestras' ou quem chega atrasado. Atraso e algo que eles nao toleram, nao importa se e 1 ou 10 minutos. A aula de CPR foi otima tambem. A unica coisa que eu nao gostei no treinamento (isso inclui a comida), foi o fato de eu nao poder assistir o encontro das host families com as respectivas au pairs no hotel. Caraca, maluco. Que odio da tiazinha! A gente morrendo de curiosidade e ela acabando com a nossa alegria, enxotando a gente da escada. Fala serio. Magoei.
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Por hj ta bom, ne? Num proximo post eu continuo :)
No momento to homesick, algo que nunca pensei que passaria aqui. Mas como a gente sempre paga a lingua da gente...
[ Pelo amooor da minha sanidade e da boa aparencia - e leitura - deste humilde blog, alguem me explica como faco pra escrever com acento e tudo mais que tenho direito em portugues? Grata ]